Xavi Hernández concedeu uma extensa entrevista à mais recente edição da revista France Football, na qual quebrou o silêncio a propósito dos quase três anos passados ao leme do Barcelona, clube que já tinha representado, enquanto jogador.
"O Barcelona já tinha vindo tentar buscar duas vezes, antes de [o presidente, Joan] Laporta, mas eu ainda não me sentia preparado. Por isso, passei duas temporadas e meia no Al Sadd, nas quais pude treinar, experimentar coisas e conquistar títulos", começou por afirmar o antigo internacional espanhol.
"O meu primeiro ano e meio no Barcelona foi muito, muito bom. Fomos segundos antes de conquistar La Liga, em 2023, além da Supertaça de Espanha. Depois, os resultados foram menos bons. As saídas de Jordi Cruyff e Mateu Alemany foram duros golpes", prosseguiu.
"O clube estava numa das piores situações da história, inclusive, pior do que no início dos anos 2000. As expetativas eram muito altar em comparação com o meu passado como treinador. O meu profundo apego ao Barcelona, por vezes, não me ajudava em nada. Talvez, por vezes, tenha sido demasiado sentimental, mas foi uma aprendizagem", concluiu.
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