Nuno Catarino, CFO da SAD do Benfica, concedeu uma extensa entrevista à edição desta quarta-feira do jornal O Jogo, no qual explicou que o plano da direção liderada por Rui Costa passa por garantir que esta "chegue aos 500 milhões [de euros] de receita em cinco anos".
O objetivo, explica, é "reduzir a dependência da venda de jogadores", assim como investir ainda mais em reforços, de tal maneira que o responsável financeiro não considera "inevitável" que, "um dia", Orkun Kokçu, que custou 25 milhões de euros, deixe de ser o reforço mais caro da história do clube.
"Acontece se tiver de acontecer, mas não é um objetivo. O que procuramos sempre nas compras é buscar perfis diferenciados versus os que já temos e continuar a reter mais o talento que desenvolvemos, e muito é da formação. Isso tem de ser parte da solução. Quem antes ficava dois anos, passava a ficar três ou quatro anos", afirmou.
Nuno Catarino abriu, ainda, a 'porta' às renovações de Nicolás Otamendi e Ángel di María: "Já no ano passado renovaram contrato connosco. Nem vou falar da qualidade dos dois, porque nem vale a pena falar. É claro que podem renovar novamente".
A terminar, o dirigente assegurou que, neste momento, existe capacidade financeira para avançar para a aquisição de jogadores como Zeki Amdouni ou Samuel Dahl, que se encontram emprestados por Burnley e AS Roma, respetivamente, até ao final da presente temporada.
"Quando nós andamos com um destes negócios, temos sempre de pensar que não faz sentido ter uma opção de compra se acharmos que não temos capacidade para exercê-la. É um formato aplicado também com Dahl e que no passado deu resultado", completa.
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