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"A baliza foi a minha vida. Tudo girou à volta de ser guarda-redes"

Muitas vezes já ouviu a expressão ler ‘livros aos quadradinhos’. E esta pode ser transportada para outros campos. Para o relvado, por exemplo, e Quim, antigo internacional português e jogador do Benfica, é prova disso mesmo. Fomos falar com o futebolista que viveu muitos pontos altos ao serviço das 'águias'.

"A baliza foi a minha vida. Tudo girou à volta de ser guarda-redes"
Notícias ao Minuto

09:30 - 10/04/16 por Paulo Rocha

Desporto Quim

Agora no Desportivo das Aves, Quim já olha para o desporto-rei de outra maneira, fruto da experiência que foi adquirindo ao longo de muitos anos, tanto nas ‘águias’ como no Sp. Braga. “Foi uma vida na baliza”, disse em entrevista ao Desporto ao Minuto

Aos 40 anos e após 23 épocas como profissional, o futuro do guardião vai-se medindo ano a ano e, embora vá resistindo a uma retirada do futebol, promete alimentar a ligação umbilical com as balizas enquanto treinador. Para já, realça a importância de um plantel ter jogadores experientes como Júlio César.

Qual é a importância de ter um guarda-redes, como o Quim ou como o Júlio César, a dar apoio aos mais jovens? 

É sempre importante. A experiência que vamos adquirindo ao longo dos anos e é importante ter uma palavra para esses jovens, ter a ajuda e o apoio que eles possam precisar. Nós estamos lá para isso e é sempre importante os clubes terem jogadores com experiência. Ainda hoje continuo a aprender e gosto que me ajudem. Por isso, acredito que os jovens que aparecem também gostam que os ajudem a melhorar cada vez mais.

No passado recente, o Benfica teve Oblak e agora tem Ederson, que têm um estilo parecido. Vê alguma mudança no paradigma do clube quanto à contratação de guarda-redes?

Acho que isso é importante e acredito que a aposta nos jovens nasceu de infelicidades dos guarda-redes titulares. Ainda bem que ambos demonstram qualidade e maturidade para jogar no Benfica apesar de jovens. Não quer dizer que houve uma mudança de postura do Benfica. Foram dadas oportunidades que foram agarradas com a grande valia que têm. No futebol é mesmo assim, o azar de uns é a sorte de outros, e foi isso que aconteceu no Benfica.

A completar a sua 23.ª época como profissional, já pensa na hora de ‘pendurar as luvas’?

É óbvio que chega a uma fase da carreira em que pensamos na retirada. Mas já disse: enquanto eu me sentir útil, enquanto sentir que tenho valor irei continuar. É lógico que, com 40 anos, tenho de pensar ano a ano. Nesta fase acredito que ainda posso fazer mais um ano. A minha ideia, neste momento, é continuar mais um ano. Ainda me sinto útil, ainda me sinto com vontade de jogar futebol e tenho prazer em jogar e ajudar os meus colegas. Com qualidade para isso, naturalmente, porque não continuaria de outra forma. Ainda continuo com essa alegria de jogar futebol e, enquanto sentir, isso irei continuar.

Pretende continuar ligado ao futebol, como treinador ou numa função mais ligada ao dirigismo?

Sim, o objetivo passa por continuar ligado ao futebol. Em quê não sei, mas provavelmente ligado à função de guarda-redes, porque foi uma vida que girou à volta dos guarda-redes. E seria importante para mim passar a experiência que tenho adquirido ao longo dos anos. A baliza foi tudo na minha vida e pretendo ficar ligado à parte do guarda-redes. 

Quim também destacou as grandes exibições do Benfica ´, recordou Jorge Jesus e ainda avaliou a campanha do Sp. Braga ao longo desta época.

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