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"Não podemos ficar pelas palavras, temos de ser nós a mandar"

Jogador do FC Porto lembrou que o Estádio do Dragão tem que ser mesmo uma fortaleza, tal como diz Nuno Espírito Santo.

"Não podemos ficar pelas palavras, temos de ser nós a mandar"
Notícias ao Minuto

21:58 - 25/10/16 por Paulo Jorge Rocha

Desporto Danilo Pereira

Danilo Pereira concedeu uma entrevista ao Porto Canal onde falou dos objetivos da equipa para a presente temporada, tendo deixado um aviso aos companheiros de equipa.

“O FC Porto não pode perder nenhum jogo no Dragão. Os adeptos puxam muito e temos de corresponder a isso. Quando o Nuno Espírito Santo diz isso, tem mesmo de ser a nossa fortaleza. Não podemos ficar apenas pelas palavras. Temos de ser nós a mandar com a ajuda do público. Quando vaiam é normal, porque não estão satisfeitos, mas há momentos em que precisamos de mais alento e apoio, é verdade”, afirmou, realçando o discurso do treinador.

O médio dos ‘dragões’ considerou normal a exigência dos adeptos, algo que considera normal.

“É um público muito exigente e gosto disso. Às vezes talvez o jogador não esteja à espera dessa crítica e precisa mais de de palmas ou de incentivo para levantar o moral”.

Danilo confessou ter uma personalidade crítica, confessando que por vezes não escolhe o melhor momento para falar.

“Sou uma pessoa muito crítica e o que digo sai espontaneamente. Às vezes sai em momentos que não devia dizer, mas não escondo nada. Tanto no balneário, como na zona de imprensa digo o que sinto e me vem da alma”, disse, numa entrevista onde ainda revelou a sua personalidade de líder.

“Sim. Sinto-me um líder porque um líder é aquele que consegue transmitir as suas ideias e faz com que o grupo o siga de uma forma positiva. Dentro do campo sou muito emotivo e são raras as vezes que estou sereno. Fora de campo já é diferente”.

Sobre a sua chegada a um clube de grande dimensão, como é o caso do FC Porto, Danilo diz que há mistura de egos no balneário, ao contrário do que acontece noutros clubes.

“É muito diferente dos outros por onde passei porque além de se muito competitivo, os jogadores não misturam os egos com a amizade e rivalidade e isso é muito bom. Além de ter um plantel muito competitivo, não há brigas de balneário, o que costuma haver”.

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