Daniel Sampaio, mandatário da candidatura de Bruno de Carvalho, respondeu, esta quinta-feira, à promessa de Pedro Madeira Rodrigues, que assegura que Jorge Jesus não será o seu treinador caso vença as eleições à presidência do Sporting.
Em declarações à Rádio Renascença, o ex-dirigente considera “lamentável” que o candidato pense “que o despedimento de Jorge Jesus seria uma coisa fácil”, e que este só aceitou ser integrado na comissão de honra do atual presidente por ter sido “pressionado”.
“Revela um grande amadorismo e um desconhecimento completo do mundo do futebol. Os treinadores de futebol têm um contrato com o clube, assinados, reconhecidos. Não têm conversas com os presidentes”, começou por dizer.
“Qualquer trabalhador que é despedido sem justa causa – porque os maus resultados, só por si, não podem constituir rompimento de um contrato imediato no dia a seguir às eleições – vai lutar pelos seus direitos, é assim que deve ser, é isso que a democracia nos ensina. Portanto, é completamente utópico e irrealista pensar que vai chegar ao pé do Jorge Jesus, dar-lhe uma pancadinha nas costas e dizer ‘você, mister, não faz parte do meu projeto’”, prosseguiu.
Daniel Sampaio considerou, ainda, “de um amadorismo total estar a lançar nomes de treinadores. Primeiro era o Paulo Fonseca, agora já é o Vítor Pereira, já é o Fabio Capello. Vai fazer uma candidatura em que vão ser lançados nomes para convencer os sócios”.