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"Suíça? Não podemos meter a carroça à frente dos bois..."

José Fonte assegura que a seleção nacional só pensa, para já, em vencer a "meia-final" com a Andorra.

"Suíça? Não podemos meter a carroça à frente dos bois..."

De corpo e alma em Andorra, e só depois a pensar na Suíça. É assim que José Fonte garante que a seleção portuguesa irá disputar o encontro deste sábado, o penúltimo na fase de apuramento para o Mundial de 2018. Em conferência de imprensa na Cidade do Futebol, o central disse esperar "dificuldades", não só pela qualidade do adversário, como pelo sintético onde o jogo se realizará.

Gestão física: A indicação é que é um jogo para ganhar. Temos de ganhar. É uma meia-final para termos possibilidade de chegar ao Mundial. Quanto aos cartões amarelos, é uma decisão que o mister tem que tomar, mas o principal é dar tudo para ganhar.

Maior pressão: Todos os jogos são importantes. Estamos a chegar à fase de decisões, mas, para estarmos numa posição de nos qualificar, temos de ganhar todos os jogos. Estamos habituados a este tipo de pressão. Portugal joga sempre para ganhar.

Andorra: Todos os jogos que tiveram em casa foram complicados para quem lá foi. As derrotas que tiveram foram pela margem mínima, ganharam à Hungria. A Suíça ganhou lá e foi extremamente difícil. Esperamos um jogo extremamente difícil e estamos preparados. Sabemos que temos de lá ir e baixar ao nível deles no que diz respeito ao querer e sacrifício. Se fizermos isso, a qualidade que temos tratará do resto. Queremos chegar lá com muita força, só assim conseguiremos ganhar.

Suíça: Não podemos meter a carroça à frente dos bois. Queremos encarar esse jogo com oportunidade de ganhar e chegar ao Mundial, mas antes temos um jogo com Andorra que é preciso ganhar. É nisso que estamos focados. Depois desse jogo, se ganharmos, pensaremos na Suíça. O estádio da Luz é um estádio onde gostamos de jogar e temos tido sucesso, mas o principal é encarar este jogo da melhor maneira.

Cartões amarelos: Temos que jogar sempre de acordo com os nossos princípios. Não podemos pensar em amarelos ou em tirar o pé. É impossível. Temos de ter a noção de que, se jogarmos, não podemos dar azo ao árbitro para nos dar um amarelo estúpido. Temos de fazer o nosso jogo, jogar como sempre jogámos e, se assim for, não haverá problemas. O importante é não reagir, não ter atitudes que levem a um amarelo estúpido.

Jogo desequilibrado: A verdade é que quem lá jogou encontrou dificuldades. Têm um campo artificial que torna o jogo mais difícil, pela agressividade que têm, por quererem ganhar o campeão europeu… Não é falsa humildade, é a verdade. Não é fácil jogar em Andorra. Claro que temos muito mais qualidade e temos que ganhar, mas não vai ser fácil. Podemos tornar fácil, mas temos que ir lá com a mentalidade certa.

Apuramento direto: Temos confiança na nossa qualidade e o mister tem confiança em nós. Acreditamos que nos vamos qualificar. Há que, passo a passo, atingir os objetivos. Para já temos uma meia-final e, para estar na final, temos de bater Andorra. Acreditamos nas nossas qualidades.

Dificuldades: Em relação à viagem, a Federação faz sempre um trabalho fantástico para nos dar condições. Para mim, o sintético é dos piores fatores que temos de enfrentar. Não estamos habituados a jogar em sintético, considero que nem devia ser permitido. Já jogámos nas Ilhas Faroé num sintético e estivemos muito bem. Temos de jogar onde temos de jogar. Temos de fazer o trabalho que temos a fazer, que é ganhar.

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