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Justiça espanhola quer saber quem ajudou CR7 a fugir ao fisco

Juíza Mónica Gómez Ferrer quer ouvir Jorge Mendes, Luís Correia e Carlos Osório a propósito do caso onde o jogador é acusado de defraudar o Estado em 14,7 milhões de euros.

Justiça espanhola quer saber quem ajudou CR7 a fugir ao fisco

Mónica Gómez Ferrer, juíza do Tribunal de Primeira Instância e Instrução número 1 de Pozuelo de Alarcón, em Madrid, considera “necessário” saber quem foram os responsáveis pela criação da estrutura societária com que, alegadamente, Cristiano Ronaldo terá defraudado o Estado espanhol em 14,7 milhões de euros.

O jornal espanhol El Mundo revela o conteúdo dos últimos autos da investigação de que o internacional português está a ser alvo por, supostamente, ter usado uma a Tollin, uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, com o intuito de escapar aos impostos decorrentes da exploração dos direitos de imagem.

E foi no âmbito dessa mesma investigação que, esta quinta-feira, pediu para ouvir o círculo próximo do avançado do Real Madrid: Jorge Mendes (seu empresário), Luís Correia (responsável pelos patrocínios) e Carlos Osório (seu advogado).

Todos eles terão feito uso da condição de cidadão português para requisitar para fazer as respetivas declarações por videoconferência, a partir de Portugal. Um pedido que, de resto, foi aceite pela juíza. O que não foi aceite por Mónica Gómez Ferrer foi o pedido feito por Jorge Mendes, Luís Correia e Carlos Osório para deixarem de ser investigados.

Refere a publicação que, após apurar o principal responsável pela criação da estrutura societária, a juíza pretende atribuir-lhe, juntamente com Cristiano Ronaldo, a responsabilidade dos quatro delitos fiscais de que o jogador é acusado.

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