REN prevê manter dividendo nos 17,1 cêntimos até 2021
A REN pretende manter o dividendo acionista até 2021 nos 17,1 cêntimos por ação, anunciou hoje a empresa liderada por Rodrigo Costa, na apresentação do plano de investimentos até 2021.
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Economia Plano
De acordo com o administrador financeiro da REN, Gonçalo Morais Soares, a remuneração acionista, "um dos mais elevados 'dividend yields' do setor", vai manter-se nos próximos quatro anos, referindo que este valor permite gerar 'cash flow' (fluxo de caixa).
Os acionistas da REN aprovaram na quinta-feira, em assembleia-geral, um dividendo de 17,1 cêntimos por ação relativos ao exercício de 2017, ano em que a gestora das redes energéticas obteve lucros de 125,9 milhões de euros, mais 25,7% do que os obtidos em 2016.
Este valor mantém-se desde 2013, de acordo com o plano hoje divulgado ao mercado.
Até 2021, a meta da REN é atingir um EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) anual entre os 475 e os 500 milhões de euros e os resultados líquidos anuais entre os 110 e os 115 milhões de euros, que compara com uma média de 484 e 114 milhões de euros, respetivamente.
Já a dívida líquida deverá situar-se entre os 2.700 e os 2.900 milhões de euros, mantendo o dividendo anual nos níveis atuais.
A REN tem como acionista maioritário a chinesa State Grid, com 25% do capital social, segundo o 'site' da empresa.
Entre os principais acionistas estão também a petrolífera Oman Oil (12% do capital), o fundo Lazard Asset Management (6,7%) e a seguradora Fidelidade (que pertence aos chineses da Fosun), com 5,3%).
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