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Vendas da Nestlé Portugal sobem mais de 6% para 117 milhões
As vendas da Nestlé Portugal subiram acima de 6% no primeiro trimestre, face a igual período de 2017, para 117 milhões de euros, sendo considerado um início de ano "muito forte", disse hoje o diretor-geral, Paolo Fagnoni.
© Reuters
Economia 1.º trimestre
Nos primeiros três meses deste ano, a Nestlé Portugal registou um "crescimento orgânico sólido, acima de 6%, com vendas totais de 117 milhões de euros", de acordo com a empresa.
"É um início do ano muito forte", afirmou o diretor-geral, num encontro com jornalistas na sede da empresa, em Linda-a-Velha, Oeiras.
Estes resultados foram impulsionados pelas áreas de negócio petfood (alimentação para animais de estimação), Health Science e do café, este último que tem um peso de 45% nas vendas em termos de valor.
O negócio do café registou um crescimento orgânico acima dos 9% em todos os segmentos e canais.
O diretor-geral disse que, apesar do ano ter arrancado "forte e dinâmico", impulsionado pela inovação -- que teve um peso de 21% no crescimento do primeiro trimestre das vendas --, é expectável que este ritmo abrande no decorrer do ano.
No entanto, "de momento, estamos a crescer forte no mercado interno".
A área de negócio de petfood cresceu "dois dígitos" nos primeiros quatro meses do ano, sendo que, além de ser uma tendência, este desempenho também assenta na "capacidade de inovação" da Nestlé, num mercado que tem demonstrado muita dinâmica, segundo o responsável.
A partir de junho, a Nestlé Portugal vai arrancar, na sua sede, com a iniciativa 'Pets at Work', que permite que todos os seus funcionários levem os seus animais de estimação para o escritório durante os horários de trabalho.
Esta medida aplica-se a cães, os quais devem ter um certificado de treino, por exemplo.
Questionado sobre a parceria entre a Nestlé e a Starbucks, o diretor-geral disse que a forma como tal vai acontecer "ainda está em discussão", aguardando a posição dos reguladores.
Sobre a possibilidade de a fábrica de café torrado do Porto, uma das quatro do grupo na Europa, poder vir a produzir para a Starbucks, o diretor-geral admitiu essa hipótese, mas disse que não há nada sobre o assunto na mesa.
Relativamente aos plásticos, a empresa está a "acelerar o processo para escolher o material certo" reutilizável, de forma a diminuir as emissões.
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