Economias do G7 deverão manter ritmo de crescimento
O ritmo do crescimento económico registou uma melhoria no segundo trimestre do ano e deverá manter-se na segunda metade do exercício no grupo das sete economias mais ricas do mundo (G7), prevê a OCDE.
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Economia Segundo trimestre
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) avisa, por outro lado, que a zona euro se “mantém vulnerável a uma repetição das tensões financeiras, bancárias e das dívidas soberanas”, de acordo com a avaliação económica intercalar, hoje divulgada.
A volatilidade dos mercados financeiros e os fluxos de capitais nas economias emergentes ou a eventual repetição dos problemas para um acordo sobre o teto da dívida dos Estados Unidos são alguns dos riscos percecionados pela organização.
A OCDE estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do G7 cresça no terceiro e no quarto trimestre de 2013 a um ritmo anual 2,5%, semelhante ao verificado entre abril e junho e que foi “mais forte do que o previsto”.
As justificações deste desempenho começam nos Estados Unidos, cuja economia cresceu 2,5% no segundo trimestre e irá progredir a um ritmo de 2,5% 2,7% nos dois próximos trimestres.
A economia da zona euro, que pôs um ponto final em seis meses de recessão no segundo trimestre, manterá um desempenho positivo, ainda que menos expressivo no resto do ano.
A economia alemã, a maior dos membros do euro, manterá um crescimento anual na ordem dos 2,3% e 2,4% nos terceiro e quarto trimestre do ano, depois de 2,9% entre abril e junho, para acabar o ano com crescimento de 0,7%, três décimas acima do estimado em maio.
França, a segunda maior economia do euro e a terceira da União Europeia, que há quatro meses recebia a previsão de uma queda do PIB em 2013 na ordem dos 0,3%, vê agora a OCDE corrigir a estimativa para um crescimento de 0,3% no final do exercício, fruto de um ritmo de crescimento de 1,9% no segundo trimestre, a que se seguirão crescimentos de 1,4% e 1,6% nos dois últimos períodos do ano.
Itália, pelo seu lado, vai continuar em recessão com uma queda de 1,8% em 2013, mas o ritmo da contração do produto diminuirá progressivamente ao longo dos quatro trimestres: -2,2%, -1%, -0,4% e -0,3%.
O Reino Unido, a segunda maior economia da UE, verá o PIB crescer 1,5% este ano, estimativa que compara com os 0,8% de crescimento previstos em maio.
O crescimento da economia nipónica ficará nos 1,6% já estimados pelos especialistas da OCDE há quatro meses, enquanto a do Canadá chegará aos 2%, seis décimas acima do estimado em maio.
Fora dos países da OCDE, a avaliação intercalar da organização prevê que o PIB da China cresça 7,4% este ano, em vez dos 7,8% estimados em maio, com uma escalada progressiva ao longo dos quatro trimestres de 6,6%, 7%, 7,2% e 8,1%.
Os autores do estudo da OCDE sublinham que as políticas monetárias continuam a ser a “chave” para apoiar a procura nas economias desenvolvidas, consideram que a Reserva Federal norte-americana deverá reduzir "gradualmente" a compra de dívida e manter baixas as taxas de juro.
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