Inflação na China cresce 1,9% em junho
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, principal indicador da inflação no país, subiu 1,9% em junho, face ao mesmo mês do ano anterior, anunciou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.
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O aumento do IPC, uma décima superior ao registado no mês anterior, foi impulsionado pela subida do preço dos alimentos e dos combustíveis, indicou o GNE.
A consultora Capital Economics apontou para um aumento do preço dos alimentos na China, nos próximos meses, devido às disputas comerciais entre Pequim e Washington.
"As taxas [alfandegárias] impostas pela China recentemente às importações de produtos agrícolas norte-americanos acarretam um certo risco de aumento da inflação nos alimentos", lê-se num relatório.
O Governo chinês confirmou, em abril, que mantém a meta para a inflação "em cerca" de 3%, para 2018, depois de no ano passado ter aumentado 1,6%.
O Índice de Preços na Produção, que indica a inflação no setor grossista, cresceu 4,7%, em junho, face ao mesmo mês do ano anterior, e registou o ritmo de crescimento mais acelerado este ano.
O GNE afirmou que o crescimento, seis décimas acima do registado em maio, superou a previsão, de 4,5%.
De todos os setores industriais, a exploração petrolífera e de gás natural registou o maior aumento, de 32,7%, seguido pelo processamento de petróleo, carvão e outros combustíveis, com um aumento de 19,9%.
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