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Fabricante da Indian Motorcycles planeia aumentar produção na Polónia

O fabricante da marca Indian Motorcycles disse na quarta-feira que planeia aumentar a produção na Polónia, após Donald Trump impor tarifas sobre o aço e alumínio, com a União Europeia a retaliar com tarifas sobre as motos.

Fabricante da Indian Motorcycles planeia aumentar produção na Polónia
Notícias ao Minuto

06:20 - 26/07/18 por Lusa

Economia Marca

Contudo, a empresa assegura que esta medida não irá reduzir empregos nas fábricas dos EUA.

No mês passado, a Polaris Industries, com sede em Minnesota, nos EUA, informou que estava a ponderar transferir a produção da marca Indian Motorcycles da sua fábrica no Spirit Lake, no noroeste de Iowa, para uma a Polónia, como forma de retaliação às tarifas impostas pelo presidente dos EUA.

Segundo a agência de notícias norte-americana AP, o diretor executivo da Polaris Industries, Scott Wine, disse hoje, durante uma conferência de imprensa, que o grosso da produção em Opole, na Polónia, para o próximo ano, vem sendo planeada "há algum tempo", acrescentando que evitar as tarifas seria um benefício adicional.

A fabricante americana que produz as icónicas Harley-Davidson anunciou no mês passado que estava a transferir a produção de motos vendidas na Europa de fábricas norte-americanas para instalações fora do país, devido às tarifas, provocando a ira de Trump.

Na rede social 'Twitter', o presidente dos EUA reagiu dizendo que qualquer mudança na produção da Harley-Davidson "será o começo do fim" e que "eles serão taxados como nunca".

A produção da Polaris, a marca indiana para os mercados dos EUA, permanecerá na fábrica de Iowa, disse a empresa.

Entretanto, na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o norte-americano, Donald Trump, anunciaram um acordo, anulando um conflito comercial entre Washington e Bruxelas que já tinha motivado taxas alfandegárias punitivas mútuas.

Os EUA e a UE chegaram a um "acordo", indicou Juncker, enquanto Trump avançou que as duas partes queriam avançar para "zero taxas alfandegárias" nas suas trocas industriais, exceção feita ao setor automóvel

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