Flexibilização do défice é um "fracasso do Governo"
Em comentário à TVI 24, Constança Cunha e Sá afirmou que a tentativa de flexibilização do défice é um “fracasso do Governo” e que a oitava e nona avaliações da troika vão ser “muito, muito difíceis”.
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Economia Constança Cunha e Sá
“Paulo Portas, pé dentro - pé fora, disse que era impossível atingir um défice de 4% em 2014. O que se passa é que achamos que não vamos cumprir o défice, o que é uma derrota para Paulo Portas”, afirmou, hoje, Constança Cunha e Sá, em comentário à TVI 24.
A comentadora considerou que “a flexibilização não serve para aliviar a austeridade mas aparece na sequência de um fracasso das políticas do Governo” e que “o propósito do Governo de estabilização contas públicas tem falhado sistematicamente”.
Na opinião da jornalista, “estamos a pagar os custos que vieram da crise política de Julho e é evidente que não vamos cumprir os nossos objectivos”, tal como afirmou Durão Barroso.
Constança Cunha e Sá fez questão de salientar que “já há dados que apontam para o que o terceiro trimestre não seja tao bom como o segundo” e que a oitava e nona avaliações da troika vão ser “muito, muito difíceis”.
“Os discursos do presidente da Comissão Europeia e do presidente do Eurogrupo provam que os resultados do segundo trimestre não convencer a Europa e que a expectativa em relação a Portugal é negativa. São de antever uma 8ª e 9ª avaliações muito, muito difíceis”, rematou a comentadora, no dia em que Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque apresentaram, em comissão parlamentar, o trabalho que têm vindo a desenvolver no Acompanhamento às Medidas do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
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