Bolsa de Lisboa em baixa com Sonae Capital a cair mais de 2,50%
A bolsa de Lisboa estava hoje de manhã em baixa, com a Sonae Capital a liderar as perdas, a cair 2,56% para 0,723 euros.
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Além dos 'papéis' da Sonae Capital, os da Altri e da Ibersol eram outros dos que mais desciam, estando a desvalorizar-se 1,16% para 7,64 euros e 1,11% para 8,90 euros.
As ações da Pharol e da Mota-Engil também desciam, designadamente 1,05% para 0,1504 euros e 0,98% para 1,812 euros.
Em sentido inverso, as ações do BCP e da REN eram as que mais subiam hoje, já que estavam a avançar 0,53% para 0,229 euros e 0,43% para 2,344 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje mistas, depois de Wall Street ter terminado em alta na sexta-feira.
Hoje, os investidores aguardam a divulgação da dívida geral italiana do Estado em agosto e estão pendentes do orçamento do Estado de Itália para 2019, que hoje deve ser entregue, como dos outros países da zona euro, em Bruxelas.
Os analistas preveem uma semana em que se recupere "algum dinamismo" depois das fortes quedas bolsistas da semana passada devido à revisão em baixa das perspetivas de crescimento mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) devido ao temor do impacto da guerra comercial.
Os investidores também se mantêm pendentes de quaisquer avanços nas negociações sobre o 'Brexit' no Reino Unido, cuja situação poderia, segundo alguns analistas, "introduzir volatilidade nos mercados na última parte do ano".
Os preços do petróleo, que no início do mês subiram para níveis acima da barreira dos 85 dólares por barril, estavam hoje a subir.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 81,20 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,91% do que no encerramento da sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares durante a sessão de 4 de outubro.
A subida da cotação do petróleo para máximos desde novembro de 2014 ocorreu depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido não aumentar os seus objetivos de produção de forma imediata, apesar das pressões dos Estados Unidos.
O recrudescimento da guerra comercial entre Washington e Pequim, com a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras nos dois países, é outra das preocupações dos investidores.
Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em alta na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 1,15% para 25.339,99 pontos, depois de ter subido em 3 de outubro último para 25.339,99 pontos, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 2,29% para 7.496,89 pontos, depois de ter subido até aos 8.109,68 pontos em 29 de agosto, atual máximo de sempre.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1552 dólares, contra 1,1558 dólares na sexta-feira.
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