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Viagens turísticas de residentes portugueses abrandam no 2.º trimestre

As viagens turísticas dos residentes portugueses desaceleraram no segundo trimestre, ao crescerem 2,1%, contra 12,1% nos três meses anteriores, atingindo um total de 4,7 milhões, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Viagens turísticas de residentes portugueses abrandam no 2.º trimestre
Notícias ao Minuto

12:59 - 26/10/18 por Lusa

Economia INE

"No segundo trimestre de 2018, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal totalizaram 4,7 milhões, valor que representou um aumento de 2,1%, após acréscimos de 12,1% no primeiro trimestre de 2018 e de 7,4% no quarto trimestre de 2017", refere o INE.

Esta desaceleração acontece "apesar da aceleração das deslocações ao estrangeiro, de 18,1% no segundo trimestre, contra 14,9% nos três meses anteriores, "as quais atingiram um volume de 621,8 mil viagens".

O 'lazer, recreio ou férias', com 2,1 milhões de viagens, "constituiu o motivo mais representativo (45,3% do total, mais 3,4 pontos percentuais), seguindo-se a 'visita a familiares ou amigos', que originou dois milhões de viagens (peso de 41,2%, menos 4,1 pontos percentuais), refere o INE.

Já as viagens por motivos 'profissionais ou de negócios' atingiram 428,8 mil, representando 9% do total e um avanço de 0,3 pontos percentuais.

No segundo trimestre, a proporção de deslocações turísticas com destino ao estrangeiro situou-se em 13,1% (mais 1,8 pontos percentuais), a que corresponderam 621,8 mil viagens (mais 18,1%), refere o INE sobre procura turística dos residentes, adiantando que as viagens domésticas totalizaram 4,1 milhões, uma ligeira subida de 0,1%.

"A principal motivação nas viagens realizadas ao estrangeiro foi o 'lazer, recreio o férias' (59,9% deste total), seguindo-se os motivos 'profissionais ou de negócios' (25,9%) e a 'visita a familiares ou amigos' (13,3%)", refere.

Nas viagens em território português, a 'visita a familaires ou amigos' motivou 45,4% das deslocações, cabendo às viagens por motivos de 'lazer, recreio ou férias' um peso de 43,1%. As deslocações 'profissionais ou de negócios' geraram 6,5% das deslocações domésticas totais", adianta.

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