Portugal Sou Eu tem novo modelo de governação e conta com mais 3 milhões
O programa Portugal Sou Eu, assinado hoje na Golegã, passa a contar com um novo modelo de governação, que envolve as várias entidades parceiras, mais meios, da ordem dos três milhões de euros, e "objetivos mais ambiciosos".
© Global Imagens
Economia Golegã
O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que presidiu à cerimónia de assinatura da terceira fase do programa iniciado em 2012, realizada na fábrica Mendes Gonçalves, na Golegã (Santarém), uma das primeiras empresas a aderir ao Portugal Sou Eu, salientou o papel da iniciativa na projeção junto dos consumidores portugueses da ideia de que "Portugal faz bem e vai ao encontro das preferências nacionais".
Pedro Siza Vieira sublinhou o facto de o selo Portugal Sou Eu estar já em cerca de 10.000 produtos, "que, no conjunto representam cerca de 12.000 milhões de euros de faturação", e o contributo da iniciativa para a redução das importações e a criação de emprego.
O programa hoje assinado "tem mais meios envolvidos, cerca de três milhões de euros de aplicação, e tem objetivos mais ambiciosos", nomeadamente, em termos de afirmação da marca, de chegar a mais produtos, a mais empresas e também a mais canais de distribuição, como lojas e restaurantes, declarou.
Ao IAPMEI -- Agência para a Competitividade e Inovação juntam-se agora, na gestão do programa, também a Associação Empresarial de Portugal, a Associação Industrial Portuguesa e a Confederação dos Agricultores de Portugal, em representação dos produtores, e as representantes dos restaurantes e hotelaria (AHRESP), do comércio (CCP) e da distribuição (APED).
Pedro Siza Vieira sublinhou o "bom momento da economia portuguesa, a crescer acima da média da União Europeia há três anos consecutivos", indicando uma aproximação aos "níveis de riqueza dos outros países".
"Estamos a crescer apoiados no crescimento das exportações, num bom momento do investimento produtivo e na capacidade que as empresas estão a ter de investir, criar emprego e produzir bem", disse, dando o exemplo da Mendes Gonçalves, detentora da marca Paladin.
Instado a comentar as declarações do ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes, sobre a perda de valor dos veículos a gasóleo, Pedro Siza Vieira escusou-se a um comentário direto, referindo as "grandes mudanças que vão acontecer no setor industrial" nos próximos anos, incluindo no automóvel.
"Vamos ver alguns produtos a tornarem-se obsoletos e outros a surgirem. O que temos que saber é se Portugal está bem capacitado para acompanhar a evolução da tecnologia, se as nossas empresas conseguem ter aqui os equipamentos, o conhecimento, a inovação e a qualificação de recursos humanos para, seja como for que evolua a tecnologia e a economia, Portugal consegue continuar a afirmar o peso dos seus produtores, das suas empresas e dos seus trabalhadores", declarou.
O ministro foi acompanhado na cerimónia de hoje pelos secretários de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, e da Economia, João Neves, tendo ainda assinado um protocolo com a RTP para promoção da produção nacional.
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