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CTT dizem ter "melhor indicador de qualidade dos últimos três anos"

Os CTT - Correios de Portugal garantiram hoje que atingiram em 2018 "o melhor indicador global de qualidade de serviço dos últimos três anos", resultado "do compromisso da empresa na melhoria contínua dos serviços prestados às populações".

CTT dizem ter "melhor indicador de qualidade dos últimos três anos"
Notícias ao Minuto

19:59 - 15/03/19 por Lusa

Economia Correios

O indicador global de qualidade foi de 150,2 em 2018, um valor que "cumpre folgadamente o objetivo de 100 por uma margem de 50,2 pontos e representa uma subida de 40,8 pontos face ao indicador alcançado em 2017", avançam os CTT.

No documento, a empresa presidida por Francisco Lacerda indica que os CTT alcançaram os melhores resultados dos últimos três anos em cinco dos onze indicadores específicos que constituem o indicador global.

O correio normal melhorou quatro décimas face a 2017 (96,3%), enquanto o correio registado melhorou quase um ponto percentual (93,7%). Nas filas de espera, os CTT registaram uma melhoria de 5,6 pontos (91,4%).

No correio normal e azul não entregue até 15 e 10 dias úteis, respetivamente, também se registou uma melhoria dos indicadores (0,7% e 1,2%), informa a empresa.

Porém, abaixo do objetivo mínimo ficaram o encaminhamento do Correio Azul no Continente e o encaminhamento no correio transfronteiriço intracomunitário até três dias, "o qual não depende apenas dos CTT, mas também dos operadores postais de outros países", revela a mesma fonte.

Para o presidente executivo da empresa, o resultado do indicador global "comprova que as ações anunciadas e empreendidas pelos CTT para a melhoria da qualidade de serviço estão a começar já a ser bem-sucedidas".

"Os CTT, no contexto de acelerada transformação do setor postal como consequência da digitalização, vão continuar a trabalhar intensamente e a investir fortemente no serviço ao cliente, mantendo sempre a proximidade às populações e a capilaridade da rede, com o objetivo de assegurar, como sempre fizeram, o cumprimento do contrato de concessão", salientou Francisco Lacerda, citado no comunicado.

No comunicado, os CTT sublinham que "continuam a trabalhar no reforço da qualidade do serviço postal e das condições de trabalho dos carteiros, para o que estão a investir 40 milhões de euros nos próximos dois anos".

Em julho do ano passado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou o novo quadro de indicadores de qualidade do serviço universal que os CTT terão de cumprir no futuro, enquanto prestador do serviço postal universal.

Segundo defendeu na altura a Anacom, o novo quadro de indicadores "introduz um maior nível de exigência face aos que estão atualmente em vigor", não só porque aumentam em número, 24 indicadores contra os atuais 11, "mas também porque se estabelecem metas mais exigentes nalguns deles".

Em outubro, os CTT recorreram à arbitragem para solicitar a "invalidade" dos novos objetivos definidos pela Anacom, estimando um impacto de 24 milhões de euros com o novo quadro.

"Os CTT requereram a declaração de invalidade da decisão de 18 de julho do regulador [data da aprovação dos novos objetivos], por via de ação arbitral e administrativa, considerando que esta decisão tem um caráter desproporcional e desadequado", indicava a empresa em comunicado.

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