Acionistas da Pharol reúnem-se hoje em assembleia-geral
Os acionistas da Pharol reúnem-se hoje, em assembleia-geral, para votar vários pontos, como a transferência do prejuízo de 5,6 milhões de euros em 2018 para os resultados transitados da empresa.
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Economia Assembleia Geral
De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os acionistas da Pharol vão também deliberar sobre o relatório de gestão, o balanço e as contas individuais e consolidadas da empresa.
Adicionalmente, será votada a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade, bem como a aquisição e alienação de ações próprias.
Em cima da mesa estará também a decisão sobre a declaração da comissão de vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da empresa.
A reunião vai decorrer em Lisboa e terá início pelas 11:00.
"Na eventualidade da assembleia-geral não poder deliberar sobre algum dos pontos da ordem de trabalhos, por falta de representação do capital exigido para o efeito, convoco, desde já, os senhores acionistas para reunirem em segunda convocatória e no mesmo local, pelas 11:00 do dia 16 de abril", lê-se na convocatória.
Em 2018, a Pharol diminuiu o prejuízo para 5,6 milhões de euros, depois dos 806,5 milhões de euros registados em 2017, com a empresa a justificar o resultado na "quase totalidade" pelos custos operacionais recorrentes, conforme anunciado em 28 de fevereiro.
Em comunicado divulgado na altura, a Pharol recordou que 2018 foi o ano do início da execução do plano de recuperação judicial da operadora brasileira Oi, tendo a empresa "reforçado significativamente a solidez do seu balanço através da conversão de grande parte da dívida em capitais próprios e em resultado de novo aumento de capital com entrada de novos fundos realizado já em 2019".
Os capitais próprios da companhia reduziram-se em 115,5 milhões de euros e terminaram 2018 nos 146,2 milhões de euros, essencialmente devido à desvalorização da participação na Oi no montante de 109,9 milhões de euros, resultado da queda da cotação da operadora em 66% e da desvalorização do real face ao euro em 11%, e a custos operacionais recorrentes no montante de 5,3 milhões de euros.
Os custos operacionais recorrentes, por sua vez, aumentaram 11% em comparação com o ano anterior, explicando-se esta evolução, essencialmente, pelo incremento dos custos jurídicos, na fase mais crítica do processo de recuperação judicial da Oi, designadamente com advogados em Portugal e, no Brasil, também com arbitragem.
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