Portugal quer afirmar segurança para a promoção do turismo, diz ministro
O ministro da Administração Interna disse hoje que "Portugal quer afirmar a importância da segurança para a promoção do turismo", durante a assinatura de um memorando de cooperação entre a GNR e os Carabinieri italianos para patrulhamentos conjuntos.
© Global Imagens
Economia Cabrita
O ministro Eduardo Cabrita presidiu hoje à cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre a GNR e os Carabinieri, para seis missões conjuntas de patrulhamento, três em Itália e três em Portugal, sendo a primeira já na sexta-feira para as peregrinações do 13 de maio em Fátima.
Em Portugal as restantes missões serão no verão em Lisboa e no Algarve, altura de maior afluxo de turistas italianos, e em Itália serão em Roma, Florença e Veneza, as cidades mais visitadas pelos turistas portugueses.
No âmbito desta cooperação, o ministro Eduardo Cabrita destacou que "Portugal quer afirmar cada vez mais a importância da segurança para a promoção do turismo, para a promoção do investimento, da presença de residentes estrangeiros e cientistas" e orgulha-se do bom caminho que tem feito nesta área, sendo "reconhecido como um dos países mais seguros do mundo".
"A GNR tem vindo a fazer já patrulhamento conjunto com a Guardia Civil espanhola e com a Gendarmerie francesa, por isso é muito importante alargarmos esta experiência de patrulhamento conjunto com os Carabinieri italianos já a partir de sexta-feira na peregrinação em Fátima, enquadrando os turistas italianos que participam", disse o governante.
O memorando contempla o emprego de elementos de ambas as forças de segurança em missões de patrulhamento conjunto, com o intuito de facilitar a prestação de informações relativas à presença de compatriotas turistas dos respetivos países, assim como a facilitação dos contactos entre os visitantes e as autoridades locais e respetivas representações diplomáticas e consulares.
Confrontado pelos jornalistas com um relatório hoje divulgado pelo Observatório Técnico Independente, criado pelo parlamento para acompanhar os incêndios florestais, que critica a "incompreensível demora do MAI em enviar informação sobre a intervenção da GNR no incêndio em Monchique, em 2018, o ministro escusou-se às respostas, dizendo apenas "já lá está há muito tempo, não há atraso nenhum".
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