Centeno podia integrar um governo de Rui Rio? A resposta do líder do PSD
O líder do PSD vê "melhores empregos e melhores salários" como prioridades para uma possível legislatura, apontando que não basta só criar emprego.
© Reuters
Economia Rui Rio
O líder do PSD, Rui Rio, divulgou, esta quinta-feira, que as prioridades do seu partido para uma possível legislatura têm como base dois pilares: "melhores empregos e melhores salários", acrescentado que a criação de uma economia mais robusta permite depois "serviços públicos de melhor qualidade", em entrevista à Rádio Observador.
Questionado sobre o cenário económico, Rui Rio adiantou que "há coisas que um Governo só pode resolver com maioria", referindo-se a reformas estruturais através de "acordos alargados" na Segurança Social ou na descentralização, por exemplo.
Sobre a greve dos motoristas, prevista para o dia 12 de agosto, o líder do PSD diz "não estar tranquilo, depois da experiência que tivemos em abril". Por esse motivo, espera que o Governo possa assumir um papel de "intermediação entre as partes" para que a greve não seja "um problema sério para o país", salientando também a importância do Executivo na "definição dos serviços mínimos".
Centeno podia integrar um governo de Rui Rio?
O líder do PSD não tem dúvidas: "Não, porque aquilo que fez [Mário Centeno] na política fiscal, apesar do controlo do défice, não foi [feito] da forma como eu entendo que deve ser. Não seguiu aquilo que nós entendemos que deve ser feito", referiu Rui Rio.
Ainda assim, sobre a possibilidade o atual ministro das Finanças, Mário Centeno, vir a integrar o Fundo Monetário Internacional (FMI), substituindo a diretora-geral Christine Lagarde, Rio diz que o ministro das Finanças pode contar com o seu apoio.
"Salvo situações absolutamente extraordinárias, eu apoio qualquer português que tenha condições de ocupar um cargo de funções internacionais, o que se aplica aqui. Se Centeno tiver reais possibilidades terá o meu apoio", apontou.
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