Construtoras facturam mais 25% nos mercados externos
As empresas de construção estão a apostar cada vez mais nos mercados internacionais, onde facturaram cerca de 4,1 mil milhões de euros em 2011, mais 25% do que no período homólogo, de acordo com a AECOPS.
© Lusa
Economia Internacionalização
Segundo os dados recolhidos pela Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), em 2011 o sector da construção nacional tinha cerca de 5.200 empresas a laborar em 31 países, espalhados por cinco continentes, ano em que foram celebrados novos contratos no valor de 6,3 mil milhões de euros, um acréscimo de 47% em relação ao ano anterior.
"A construção tem prosseguido um processo de internacionalização a um ritmo muito mais acelerado do que os restantes sectores da economia, tendo passado de um peso de 4% no total das exportações portuguesas de bens e serviços em 2006 para uma representatividade de 7% em 2011", revela o relatório.
Os mercados africanos foram responsáveis por mais de três quartos (76%) da facturação total realizada pelas empresas portuguesas no exterior no ano passado.
No mesmo período, surgem, com crescente importância, alguns países da América Central e do Sul, como é caso da Venezuela ou do Peru, onde foram celebrados 21% dos novos contratos assinados no exterior no ano passado, e cujo valor foi superior a 1,8 mil milhões de euros.
Para a AECOPS, "a presença internacional é uma tendência crescente, seja por factores conjunturais, seja por razões culturais de muitas dessas empresas, cuja dimensão lhes permite já sustentar em mais de 50% a sua actividade no exterior".
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