"Em julho registou-se um aumento das insolvências, com 428 empresas insolventes, mais três que no período homólogo de 2018 (acréscimo de 0,7%). Contudo, o seu valor acumulado apresenta-se gradualmente inferior ao longo dos últimos três anos, com menos 243 insolvências face a 2018 (redução de 7,0%)", indicou, em comunicado, a empresa.
Por tipologia, até julho, "as quebras foram mais acentuadas". Enquanto as declarações de insolvência requeridas diminuíram 18,9%, as apresentações à insolvência pelas próprias empresas registaram uma redução de 21,9% e os encerramentos com plano de insolvência cederam 27,1%.
Nos primeiros sete meses do ano, foi declarada a insolvência de 1.772 empresas, mais 140 processos encerrados do que no período homólogo de 2018, o equivalente a um aumento de 8,6%.
Já por distrito, Porto e Lisboa são os que apresentam valores de insolvência mais elevados com 829 e 678, respetivamente, o que se traduz numa queda de 32,3% em Lisboa e numa subida de 10,7% no Porto.
Por sua vez, há seis distritos com aumentos nas insolvências no período em causa - Aveiro (4%), Braga (40,1%), Coimbra (21,5%), Faro (7,6%) e Angra do Heroísmo (9,1%) -, que representam 43% do total.
No sentido inverso, as reduções mais significativas verificaram-se em Vila Real (-49,1%), Guarda (-37%), Castelo Branco (-35,2%), Setúbal (-21%), Viana do Castelo (-18,3%) e Beja (-18,2%).
Entre janeiro e julho, por setor, apenas as telecomunicações (33,3%), agricultura, caça e pesca (27,3%), indústria transformadora (14,2%) e transportes (9,2%) apresentaram aumentos nas insolvências.
As reduções mais acentuadas verificaram-se nas áreas da eletricidade, gás e água (64,7%), indústria extrativa (27,3%) e outros serviços (20,3%).
Em julho, por seu turno, foram constituídas 3.674 novas empresas, mais 331 do que em 2018, um aumento de 9,9%.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, verifica-se um acréscimo de 11,5%, em comparação com o período homólogo, com um total de 31.212 constituições.
Lisboa lidera as constituições com 10.278 novas empresas, mais 6,1% do que em 2018, seguida pelo Porto (5.671, mais 12,9%).
Em termos percentuais, a maior progressão registou-se na Horta, que passou de 28 constituições em 2018 para 52 este ano, mais 85,7%.
Todos os setores analisados apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas, com as maiores alterações a registarem-se nas atividades de transportes (125,2%) e eletricidade, gás e água (95,8%).
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