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Wall Street fecha em baixa depois de comentário de Trump

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem aos receios de uma nova escalada no confronto comercial dos EUA com a China desencadeado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Wall Street fecha em baixa depois de comentário de Trump
Notícias ao Minuto

23:27 - 09/08/19 por Lusa

Economia bolsa

A bolsa nova-iorquina caiu no vermelho desde o início da sessão depois de Trump ter declarado que os EUA "não estavam prontos" para assinar um acordo comercial com a China.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,34%, para os 26.287,44 pontos.

Mais fortes foram as quedas dos outros índices. O tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,00%, para as 7.959,14 unidades, e o alargado S&P500 recuou 0,66%, para as 2.918,65.

No conjunto da semana, todos os índices mais emblemáticos perderam: o Dow Jones (0,8%), Nasdaq (0,6%) e o S&P500 (0,5%).

Trump deixou entender que o reinício das negociações entre Pequim e Washington, previsto para setembro, poderia ser anulado.

Também garantiu que não desvalorizaria o dólar, depois de ter exprimido o seu descontentamento na véspera com o nível que considerou demasiado elevado da moeda norte-americana.

O Dow Jones veio a reduzir parte das suas perdas, graças a certas ações com peso no índice, como a McDonald's, que fechou a subir 1,4%, ou a Boeing (0,4%), mas acabou na mesma em terreno negativo.

Vários indicadores económicos mundiais incitaram, entretanto, os analistas para posições de prudência quanto à evolução do mercado acionista nas próximas semanas.

Na China, os preços na produção desceram em julho pela primeira vez em três anos, um novo sinal inquietante para a segunda economia mundial.

Por outro lado, o produto interno bruto britânico diminuiu 0,2% no segundo trimestre, na que foi a sua primeira descida desde o fim de 2012, segundo as estatísticas publicadas na sexta-feira.

Na quarta-feira, os números da produção industrial alemã tinham mostrado um recuo de 1,5%, acima das expetativas dos analistas.

"Se escutarem os investidores, eles vão dizer que a recessão europeia provavelmente já começou", sublinhou Christopher Low, da FTN Financial.

"Na semana passada, eles diziam que havia um risco de recessão. Este é uma significativa mudança de tom", prosseguiu o analista, para quem "a queda do mercado acionista ainda não deve ter acabado".

Perante os riscos de diminuição do crescimento da economia internacional, vários bancos centrais reduziram recentemente as respetivas taxas diretoras, uma medida destinada a estimular a atividade económica.

Depois de a Reserva Federal ter reduzido a sua taxa de juro de referência, em 31 de julho, vários bancos centrais de outros países fizeram o mesmo. Os da Índia, Tailândia e Filipinas fizeram-no esta semana.

O Banco Central Europeu, por seu lado, abriu a porta a uma série de medidas anticrise a tomar na dita 'rentrée' (o período imediato pós-férias), que podem ir de um ou vários cortes na taxa de juro e um retorno das compras de títulos de dívida.

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