Este é o cenário após um dia de greve. Lisboa e Algarve já no 'vermelho'

Lisboa, Algarve e ainda o litoral Norte são os casos mais evidentes da falta de combustíveis. Este é o cenário ao final do primeiro dia de greve dos motoristas de matérias perigosas que, recorde-se, não têm data prevista para terminar.

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Filipa Matias Pereira
12/08/2019 21:05 ‧ 12/08/2019 por Filipa Matias Pereira

Economia

greve dos motoristas

Ao início da noite desta segunda-feira, em pleno cenário de crise energética, há 490 postos de abastecimento em todo o país que já não têm combustível e 507 que já só têm um dos combustíveis, gasóleo ou gasolina. Cerca de dois mil, que representam 66,3% do mercado, estão completamente operacionais. Acontece que a localização destes últimos pode não ser ali ao lado... Vejamos.

Os dados são da plataforma 'Já Não Dá Para Abastecer' da VOST Portugal, onde é possível ir verificando a atualização contínua do cenário dos postos de abastecimento.

Numa análise mais atenta dos dados disponíveis resulta claro que a mancha vermelha, que indica os postos de abastecimento que já não têm combustível, é mais evidente na área da Grande Lisboa, na região do Grande Porto (ainda que em menor evidência), e no Algarve - que foi afetado pelo não abastecimento do centro de carga da refinaria de Sines durante a tarde. 

 

Notícias ao MinutoCenário ao final do primeiro dia de greve© VOST

Recorde-se que o Executivo decretou, através de uma resolução de Conselho de Ministros, a requisição civil que prevê consequências legais para os motoristas que não cumprirem os serviços mínimos decretados. Estes profissionais poderão responder, mais concretamente, por um crime de desobediência.

Em reação ao anúncio do Governo, Pardal Henriques manifestou que os motoristas estão "tristes". Mas o sindicalista contraria a informação do Executivo, assegurando que os serviços mínimos foram cumpridos, nomeadamente as jornadas de oito horas. Portanto, o advogado não prevê uma melhoria do cenário para amanhã, já que os motoristas vão cumprir apenas esse período de trabalho que, pelas palavras do vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), se depreende que não são suficientes para assegurar o abastecimento dos postos da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA).

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