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Dívida: Colocados mil milhões a 3 e 11 meses a juros ainda mais negativos

Portugal colocou hoje 1.000 milhões de euros, montante máximo anunciado em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e a 11 meses, a taxas de juro ainda mais negativas nos dois prazos, foi anunciado.

Dívida: Colocados mil milhões a 3 e 11 meses a juros ainda mais negativos
Notícias ao Minuto

11:16 - 21/08/19 por Lusa

Economia Bilhetes do Tesouro

De acordo com a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 750 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,557%, mais negativa do que a registada em 19 de junho, quando foram colocados 1.000 milhões de euros em BT a -0,395%.

A três meses foram colocados hoje 250 milhões de euros em BT à taxa média de -0,563%, mais negativa do que a verificada em 19 de junho, quando foram colocados 250 milhões de euros a -0,425%.

"Portugal volta a ver mínimos históricos nos leilões de dívida de curto prazo", afirmou Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa.

A procura atingiu 1.090 milhões de euros para os BT a 11 meses, 4,36 vezes superior ao montante colocado, e 1.535 milhões de euros para os BT a três meses, 2,05 vezes o montante colocado.

A procura no duplo leilão de hoje foi maior que na última emissão comparável, de 19 de junho, quando atingiu 1.705 milhões de euros para os BT a 11 meses, uma procura 1,71 vezes superior ao montante colocado, e 775 milhões de euros para os BT a três meses, 3,10 vezes o montante colocado.

IGCP tinha já anunciado que os BT a serem leiloados hoje têm maturidades em 22 de novembro de 2019 (três meses) e 17 de julho de 2020 (11 meses) e que o montante indicativo global era entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros.

No último leilão comparável, em 19 de junho, Portugal colocou 1.250 milhões de euros, montante máximo anunciado, em BT a três e a 11 meses, a taxas de juro mais negativas nos dois prazos.

"O cenário atual tem vindo a ser muito benéfico para Portugal pois tem vindo a permitir reduzir o custo médio da nossa dívida", afirmou Filipe Silva, frisando que "os receios de uma possível recessão e um discurso mais cauteloso por parte dos bancos centrais tem levado os prémios de risco da dívida soberana mundial para mínimos sem precedentes" e "a possibilidade de novas medidas de estímulo para as economias, para fomentarem o crescimento e inflação, continuam a suportar a tendência".

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