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Exportações chinesas recuam em agosto devido a disputa comercial com EUA

As exportações chinesas recuaram em agosto, em relação a igual período de 2018, numa altura em que a guerra comercial com Washington se agrava, com a entrada em vigor nos EUA de mais taxas alfandegárias sobre produtos chineses.

Exportações chinesas recuam em agosto devido a disputa comercial com EUA
Notícias ao Minuto

06:44 - 09/09/19 por Lusa

Economia Guerra comercial

Segundo dados das alfândegas da China, as exportações chinesas caíram 1%, em agosto. O excedente comercial da China caiu para 34,8 mil milhões de dólares (31,5 mil milhões de euros), depois de, no mês passado, se ter fixado nos 45 mil milhões de dólares (40,8 mil milhões de euros).

A queda homóloga acusa o impacto das disputas comerciais com os Estados Unidos, o maior parceiro comercial do país asiático.

As exportações chinesas para os EUA caíram 16%, para 44,4 mil milhões de dólares (40,2 mil milhões de euros). As importações chinesas de bens norte-americanos caíram 22%, para 10,3 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros).

Os dados contrariam os analistas que previam um aumento das exportações chinesas para os EUA, como forma de adiantar encomendas antes da entrada em vigor, no início de setembro, de uma nova ronda de taxas alfandegárias, de 15%, sobre um total de 112 mil milhões de dólares de bens importados da China.

As novas taxas atingem, pela primeira vez, produtos acabados, como sapatos e roupas fabricadas na China, atingindo não apenas os produtores chineses, mas também os consumidores norte-americanos, que dependem da produção da segunda maior economia do mundo.

Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de ambos os países, numa guerra comercial que espoletou há mais de um ano.

No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

Delegações de ambos os países vão voltar a reunir em outubro, em Washington, para discutir um acordo que ponha final às disputas, mas é improvável que haja uma solução a curto prazo.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou já que vai elevar as taxas, de 25% para 30%, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, a partir do próximo mês.

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