No sábado, a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, entre outros títulos, anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros. A operação de compra inclui também a dívida da Media Capital.
Nesse mesmo dia, a Cofina fez o anúncio preliminar da Oferta Pública geral e voluntária da Aquisição de ações representativas do capital social do grupo Media Capital.
Em termos gerais, a Cofina tem agora até 20 dias para requerer o registo após o anúncio preliminar, sendo que o pedido deve ser instruído de entrega à visada dos projetos de prospeto e de anúncio de lançamento.
O órgão de administração de sociedade visada em OPA dispõe de oito dias corridos para elaborar um relatório sobre a oportunidade e condições da oferta, os quais são contados a partir da receção dos projetos de prospeto e de anúncio de lançamento.
O registo e o subsequentre lançamento da OPA fica dependente, além da instrução documental prevista na lei e apreciação pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), da verificação das condições presentes no anúncio preliminar.
O contrato de compra e venda está sujeito à não oposição da Autoridade da Concorrência (AdC), à autorização da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e à aprovação, pela assembleia-geral da Prisa, da transação, entre outras condições.
Contactadas pela Lusa, fontes oficiais da ERC e da AdC disseram que as respetivas entidades não foram ainda notificadas da operação.