O documento, a que a Lusa teve acesso, salienta que este crescimento é "essencialmente justificado pela atualização das pensões de aposentação, reforma e invalidez", mas não incorpora o aumento extraordinário até 10 ou seis euros atribuído às pensões de valor mais baixo.
Este aumento extraordinário é atribuído por pensionista (e não por pensão) e, de acordo com o relatório e contas, em 2018, do total de aposentados e reformados da CGA, 64.829 beneficiaram desta atualização extraordinária de 2017, com um valor médio de 6,29 euros por pensionistas, e 39.988 beneficiaram da medida de 2018, com um valor médio de aumento de 2,03 euros por pensionista.
Este aumento extra tem sido atribuído aos reformados com um rendimento de pensões igual ou inferior a 1,5 Indexantes de Apoios Sociais (IAS).
Além disto, em 2018, houve uma atualização das pensões em linha com o que está previsto na lei e que se traduziu num aumento de 1,8% para as de montante igual ou inferir a 857,80 euros, de 1,3% para as pensões entre 857,80 euros e 2.573,40 euros, e de 1,0% para as pensões entre 2.573,40 euros e 5.146,80 euros.
Em 2018, dos 479.132 reformados/aposentados da CGA, a maior parte (52,4%) recebia pensões entre os 750 e os 2.500 euros.
Entre o universo de pensões de antigos funcionários públicos há 1,5% (cerca de 7 mil pessoas) com pensões superiores a 4 mil euros mensais.