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Empresas portuguesas estão mais cientes da importância da cibersegurança

O coordenador do departamento de operações do Centro Nacional de Cibersegurança, Rogério Raposo, disse à agência Lusa que as empresas portuguesas "estão cada vez mais cientes" da importância da cibersegurança.

Empresas portuguesas estão mais cientes da importância da cibersegurança
Notícias ao Minuto

08:59 - 11/10/19 por Lusa

Economia Cibersegurança

Questionado sobre como Portugal está em termos de cibersegurança, o responsável afirmou: "Estamos a melhorar de dia para dia".

Rogério Raposo foi um dos oradores da 5.ª edição do congresso GS1 Portugal, que este ano teve como mote "(Des) Codificar o futuro", sobre capacitação nacional em cibersegurança.

"Estamos a fazer um caminho bom, estruturado, em que as empresas, organizações, por norma, colaboram, o que é importante", salientou o responsável, em declarações à Lusa.

"E O centro posiciona-se precisamente nessa área de charneira, procurando fazer crescer a cibersegurança nas empresas, em geral, e procurando criar estas pontes e estes contactos para que ela cresça como um só", salientou.

As questões relativas à cibersegurança são um tema "na ordem do dia", não só porque a transformação digital é um dado assente, mas porque também tem tido "destaque" nos órgãos de comunicação social "nos últimos anos", salientou.

"Há uma maior preocupação das entidades em estarem atentas a questões de cibersegurança, há uma maior preocupação de todas as empresas", desde as pequenas e médias empresas [PME] até às grandes organizações, sublinhou Rogério Raposo.

Isto porque também há uma "maior visibilidade sobre os ataques" que têm ocorrido no mundo da Internet.

Questionado como é que Portugal compara a nível de cibersegurança com os restantes parceiros europeus, Rogério Raposo disse que o que se faz em Portugal "é feito de forma alinhada com os outros países", recordando que o Centro Nacional de Cibersegurança está representado e faz-se representar na maioria dos fóruns europeus e mundiais sobre o tema.

"Estamos a fazer em conjunto, com passos sólidos e ambiciosos também", acrescentou.

Para prevenir ciberataques, o coordenador destacou que é preciso que os utilizadores reconheçam a tecnologia que usam e a informação que têm e façam "uma avaliação de risco do impacto que pode haver" caso sejam alvo de um ataque e que "adotem comportamentos seguros como fazem no mundo físico".

Por exemplo, "ter cuidado com a informação que disponibilizam na rede", apontou.

Para o coordenador de operações do Centro Nacional de Cibersegurança, "as redes sociais são um excelente instrumento de comunicação", mas, apesar de serem "instrumentos até de reforço da democracia", também têm o efeito contrário, já que podem ser usadas para manipular informação, por exemplo.

"Temos de ter consciência" da possibilidade "do uso malicioso e olhar com reserva" a informação que é disponibilizada nas redes sociais, da mesma forma que se faz no mundo físico, prosseguiu.

Também aqui é preciso "uma análise de risco", mas afastar a ideia de que as redes sociais, "por si só", são algo negativo, considerou. São "uma realidade nova" e aí a "literacia digital" é muito importante, sublinhou.

"Muita literacia digital. O espírito crítico deve ser transportado para o mundo digital", apontou.

Questionado sobre os desafios que as empresas enfrentam nos próximos 12 meses, o coordenador disse que tal passa por perceberem "em que ponto estão" em termos de cibersegurança.

"O desafio passa por percebermos que os benefícios da tecnologia traz riscos associados", mas que a "segurança não deve ser um entrave ao desenvolvimento", salientou.

Outro desafio, que não é apenas nacional, mas também internacional, é a "escassez de recursos humanos" nesta área, para os quais "já estão sendo dados passos" nesse sentido, concluiu.

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