CIP espera que Governo "reconheça e apoie" importância das empresas
O presidente da CIP -- Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, disse hoje esperar que o poder executivo "reconheça e apoie" a importância que as empresas desempenham no desenvolvimento do país e entende ser "tempo de reformas".
© Global Imagens
Economia António Saraiva
Na sua intervenção no encerramento do congresso anual da CIP, no Centro de Congressos do Estoril, António Saraiva afirmou que "no passado recente, foram as empresas que, exportando, criando emprego, investindo, tornaram possível a recuperação da crise. Crise a que nos conduziram os erros e omissões das políticas económicas levadas a cabo por sucessivos governos".
O presidente da CIP referiu ainda que os resultados do estudo "Crescimento da Economia Portuguesa", apresentado na mesma ocasião e que indica que no século XXI a economia portuguesa estagnou com uma taxa de crescimento média de 0,5% ao ano.
Aqueles resultados demonstram que, "se continuarmos no mesmo rumo, não podemos esperar melhores resultados", apontou defendendo a necessidade de reformas, que considera "possíveis no quadro parlamentar que resulta das eleições do passado dia 06 de outubro".
Na área laboral, o representante das empresas sublinhou a importância de se definir "critérios económicos, objetivos e quantificáveis, para a evolução necessária do salário mínimo nacional, e a regulamentação do exercício do direito à greve, evitando que, através desta, se subjuguem outros direitos fundamentais".
António Saraiva aproveitou ainda o momento para anunciar uma nova iniciativa da CIP, desenvolvida em parceria com a congénere espanhola, que se trata de um programa de formação executiva dirigido a mulheres, o Projeto Promova, que tem como objetivo promover uma maior presença feminina nas funções de liderança das empresas.
"Acreditamos que também este é um objetivo ao serviço de um melhor desempenho das empresas", defendeu.
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