"O agrupamento destes países foi usado pela primeira vez em 2001, baseado na convicção generalizada de que estas cinco grandes economias tinham perspetivas favoráveis de evolução do PIB e teriam um papel cada vez maior nas questões políticas e económicas globais", lê-se no documento, enviado aos clientes.
Na nota, a S&P aponta que, "no entanto, a evolução melhor do que o previsto da China e na Índia nas últimas duas décadas contrasta com os resultados dececionantes no Brasil, na Rússia e na África do Sul".
Assim, acrescentam, "a trajetória divergente a longo prazo destes cinco países enfraquece o valor analítico de encarar os BRICS como um agrupamento económico coerente".
De acordo com as últimas previsões económicas, a China e a Índia deverão registar crescimentos este ano em torno dos 6%, ao passo que os outros três países deverão crescer apenas 1%.
A sigla BRIC foi apresentada pela primeira vez por Jim O'Neil, no estudo de 2001 'Building Better Global Economic BRIC', sendo acrescentado a África do Sul em 2010, mudando a sigla para BRICS. Este grupo de cinco países representa cerca de 25% da riqueza mundial e entre 2003 e 2007 foi responsável por 65% do crescimento mundial.