Standard & Poor's diz que utilização do acrónimo BRICS já não faz sentido

A agência de notação financeira Standard & Poor's considerou hoje que o acrónimo BRICS, usado para agrupar as economias do Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, já não faz sentido devido às diferenças de evolução.

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© Reuters

Lusa
25/10/2019 16:14 ‧ 25/10/2019 por Lusa

Economia

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"O agrupamento destes países foi usado pela primeira vez em 2001, baseado na convicção generalizada de que estas cinco grandes economias tinham perspetivas favoráveis de evolução do PIB e teriam um papel cada vez maior nas questões políticas e económicas globais", lê-se no documento, enviado aos clientes.

Na nota, a S&P aponta que, "no entanto, a evolução melhor do que o previsto da China e na Índia nas últimas duas décadas contrasta com os resultados dececionantes no Brasil, na Rússia e na África do Sul".

Assim, acrescentam, "a trajetória divergente a longo prazo destes cinco países enfraquece o valor analítico de encarar os BRICS como um agrupamento económico coerente".

De acordo com as últimas previsões económicas, a China e a Índia deverão registar crescimentos este ano em torno dos 6%, ao passo que os outros três países deverão crescer apenas 1%.

A sigla BRIC foi apresentada pela primeira vez por Jim O'Neil, no estudo de 2001 'Building Better Global Economic BRIC', sendo acrescentado a África do Sul em 2010, mudando a sigla para BRICS. Este grupo de cinco países representa cerca de 25% da riqueza mundial e entre 2003 e 2007 foi responsável por 65% do crescimento mundial.

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