Crescimento pode ser nulo no último trimestre e mesmo assim cumpre meta
O Produto Interno Bruto (PIB) só tem de crescer 0,4% na segunda metade do ano, menos de metade do registado no primeiro semestre, para que a meta de 1,9% do Governo seja cumprida.
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Economia crescimento económico
A economia portuguesa pode estagnar na reta final do ano que, mesmo assim, prepara-se para cumprir a meta estabelecida pelo Governo para o conjunto do ano. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) na quinta-feira revelam que a economia portuguesa cresceu 1,9% no 3.º trimestre.
Os cálculos da agência Lusa revelam que a taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) apenas tem de ser de 0,4% na segunda metade do ano, para que a meta do Governo seja cumprida.
Em comparação com os três meses anteriores, a economia portuguesa cresceu 0,3% entre julho e setembro, valor que segundo a agência Lusa permite alcançar o objetivo estabelecido pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.
Mesmo que o PIB tivesse estagnado no 3.º trimestre e nos últimos três meses do ano em cadeia (crescimento nulo), o PIB cresceria ainda assim 1,7% no conjunto do ano.
E mesmo que houvesse uma estagnação no terceiro trimestre e uma contração de 0,3% no último trimestre, ainda assim o PIB cresceria 1,6% no conjunto do ano.
Na semana passada, a Comissão Europeia também melhorou em três décimas a previsão de crescimento económico de Portugal para 2% este ano, uma décima acima do esperado pelo Governo (1,9%), mantendo a anterior previsão de 1,7% para 2020, três décimas abaixo da previsão do executivo português (2%).
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