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Economia do mar e construção automóvel entre as apostas do Alto Minho

A economia do mar, os setores da construção automóvel, metalomecânica, agroalimentar e turismo são as apostas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho para o período até 2030, disse hoje à Lusa o presidente daquela estrutura.

Economia do mar e construção automóvel entre as apostas do Alto Minho
Notícias ao Minuto

17:24 - 27/11/19 por Lusa

Economia Alto Minho

"A CIM do Alto Minho tem aproveitado da melhor forma quer o desenvolvimento económico da região norte, quer também o crescimento económico da vizinha Galiza, nomeadamente no setor automóvel, para se posicionar na competitividade da região, desenvolvendo estratégias nas principais áreas de atividade", afirmou o socialista José Maria Costa.

O líder daquela estrutura, que agrega os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo e que falava à margem do seminário sobre competitividade, inovação e empreendedorismo no Alto Minho em 2030, que hoje decorre na sede da CIM do Alto Minho, em Ponte de Lima, referiu que o 'cluster' do mar é uma das áreas em que o território vai "continuar a potenciar" no que diz respeito "às energias renováveis, construção e reparação naval e desportos náuticos".

José Maria Costa, que é também presidente da Câmara de Viana do Castelo, apontou ainda como "estratégicos" os setores automóvel e da metalomecânica, "fruto da proximidade", quer à PSA de Porriño, província de Pontevedra, na Galiza, quer à fábrica do grupo em Mangualde, no distrito de Viseu.

"Vamos continuar a apostar nesta fileira, desenvolvendo projetos e atividades associadas a logística deste setor", especificou.

Referiu que os setores agroalimentar e da floresta "são emergentes no território, com cada vez mais produtores e investidores quer nacionais quer internacionais na produção de flores para exportação".

Destacou o setor da vitivinicultura, "com a excelência dos vinhos verdes, do Alvarinho e do Loureiro, da transformação de produtos endógenos, nomeadamente o fumeiro e os enchidos".

José Maria Costa disse existir "uma definição muito clara das apostas" da região, na qual se inclui o turismo sustentável.

"O Alto Minho tem vindo a consolidar uma estratégia de turismo sustentável, premiada pela União Europeia, sendo considerado um dos 100 destinos mais sustentáveis do mundo. Temos um conjunto de ofertas na área do turismo de natureza, náutico, montanha, estando em conclusão investimentos nas ciclovias, melhoramentos de espaços naturais, entre outras intervenções", explicou.

Para José Maria Costa, o turismo é "uma fileira importante para a região, reforçada com o crescimento verificado no produto religioso associado aos Caminhos de Santiago de Compostela".

"O turismo é um setor que vai ter grande expressão, que garante grande empregabilidade e que nos ajuda a exportar os nossos produtos endógenos. O turista, quando visita a região, adquire serviços, artesanato, come produtos regionais e bebe os nossos vinhos. Acaba por exportar o que de melhor temos, sem grandes custos para o território", observou.

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