Acionistas do Montepio aprovam Pedro Leitão para presidente executivo

A assembleia-geral do banco Montepio aprovou, na quinta-feira, Pedro Leitão como presidente executivo do banco, disse à Lusa fonte oficial da Associação Mutualista Montepio Geral, o acionista de controlo do banco Montepio.

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Lusa
06/12/2019 19:24 ‧ 06/12/2019 por Lusa

Economia

Montepio

Apesar da indigitação de Pedro Leitão para presidente executivo, a avaliação da sua idoneidade continua a ser feita pelo Banco de Portugal.

Além da indigitação de Pedro Leitão (atualmente no Banco Atlântico Europa) como presidente executivo, segundo fonte oficial, os acionistas aprovaram ainda como administradores não executivos José Nunes Pereira (reformado do Banco de Portugal) e António Egídio dos Reis (reformado da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões).

Esta reunião foi presidida por Tomás Correia (que se mantém como presidente da mutualista até 15 de dezembro), que propôs ainda Paulo Pedroso (ex-deputado do PS e ex-ministro do Trabalho no Governo de António Guterres, atualmente na administração do Banco Mundial) como administrador não executivo do banco, notícia hoje avançada pelo Público. A proposta não foi votada.

O banco Montepio tem estado em instabilidade governativa há vários meses.

Em fevereiro deste ano, Dulce Mota foi nomeada presidente executiva interina, substituindo Carlos Tavares, por este não poder acumular as funções de presidente executivo e presidente não executivo ('chairman').

Desde então, contudo, ainda não foi decidida definitivamente a presidência executiva e surgiram várias notícias sobre tensão no banco devido à indefinição estratégica.

Hoje, à margem da inauguração de um balcão de proximidade do Montepio em Avanca, Estarreja, Carlos Tavares disse à Lusa estar convencido de que vai haver uma estabilização do governo do banco.

"Estamos convencidos de que vamos finalmente ter uma estabilização do governo do banco Montepio, para que possamos trabalhar para que o banco possa desenvolver-se e corresponder àquilo que são as expectativas dos clientes e dos nossos acionistas, os 600 mil associados da associação mutualista que precisam que o banco seja rentável, eficiente e que sirva bem os seus clientes", afirmou o responsável, que confirmou que se vai manter como 'chairman'.

O ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) disse ainda que não tem sido positivo o "ruído mediático" em torno do banco e que espera que tanto o banco como todo o grupo Montepio entrem numa nova fase que permita o seu desenvolvimento.

Na assembleia-geral extraordinária do banco Montepio na quinta-feira estiverem representadas a Associação Mutualista Montepio Geral, o acionista de controlo do banco, e ainda várias instituições da economia social (como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), que têm participações sociais residuais do banco.

O grupo Montepio tem no topo a Associação Mutualista Montepio Geral, com mais de 600 mil associados, que tem como principal empresa subsidiária o banco Montepio, que desenvolve o negócio bancário.

 

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