Acionistas da Pharol votam hoje redução do Conselho de Administração
Os acionistas da Pharol deliberam hoje em assembleia-geral extraordinária a redução para seis do número de membros do Conselho de Administração, com consequente "destituição imediata" de três dos nove administradores, um dos quais renunciou, entretanto, ao cargo.
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Economia Pharol
Nos termos do ponto um da convocatória para a assembleia-geral extraordinária divulgada na página eletrónica da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os acionistas da Pharol SGPS (ex-Portugal Telecom) são chamados a "deliberar sobre a redução dos números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da sociedade", de forma que o intervalo se situe entre os três a sete membros, contra os atuais nove a 11.
"Caso seja aprovada a redução dos números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da sociedade", os acionistas irão, então, votar, segundo o ponto dois da ordem de trabalhos, a "destituição, com efeitos imediatos, de Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure, de Jorge Augusto Santiago das Neves e de Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond, de membros do Conselho de Administração da sociedade".
Entretanto, e antecipando-se à reunião magna de hoje, o empresário brasileiro Nelson Tanure renunciou ao cargo de membro não executivo do Conselho de Administração da Pharol, segundo um comunicado divulgado no passado dia 10 de dezembro na CMVM.
Apresentada pelo acionista Real Vida Seguros, a proposta de redução do número de membros do Conselho de Administração é justificada com o facto de, "ao longo dos últimos anos", ter vindo a "ocorrer uma redução do escopo da atividade da sociedade, que se limita hoje, essencialmente, à gestão da participação no capital social da Oi, SA".
"Os números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da sociedade constante dos seus atuais estatutos foram fixados num momento em que se antevia um vasto escopo para a atividade da sociedade", sustenta a Real Vida Seguros na proposta de deliberação relativa ao ponto um, divulgada no 'site' da CMVM.
Segundo recorda, "vários acionistas da sociedade têm, nomeadamente no decurso das suas últimas assembleias gerais, vindo sistematicamente a referir que se lhes afigura que o atual número de administradores da sociedade é excessivo face à atual atividade da sociedade".
Neste contexto, é "entendimento" da Real Vida Seguros "que a sociedade pode, na corrente fase da sua existência, ser adequadamente gerida por um Conselho de Administração compostos por seis membros".
A assembleia-geral extraordinária está marcada para as 10:30 em Lisboa.
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