Observador regista prejuízos de 781 mil euros em 2018
O Observador registou prejuízos de 781 mil euros no ano passado, de acordo com informação disponibilizada no portal da transparência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
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Economia Prejuízos
O portal, lançado no dia 16 de dezembro, consiste numa base de dados eletrónica na qual podem ser consultadas informações sobre titularidade, gestão e meios de financiamento das entidades que prosseguem atividades de comunicação social sob jurisdição do Estado português.
Relativamente ao jornal 'online' Observador, detido pela empresa Observador Ontime, SA, os resultados líquidos em 2018 foram de 781,3 mil euros, valor que não pode ser comparado com 2017 porque, segundo a ERC, existe um "pedido de confidencialidade em apreciação" relativamente a esse ano.
Os rendimentos totais no ano passado ascenderam a 3,5 milhões de euros, enquanto o resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos totalizou 598,7 mil euros.
O passivo da Observador Ontime era de cerca de um milhão de euros no ano passado.
O Observador tem como acionista maioritário Luís Amaral, gestor que em 2003 comprou a grossista polaca Eurocash à Jerónimo Martins, que detém 47,3% da Observador Ontime através da Amaral y Hijas Holdings.
António Carrapatoso, ex-presidente da Vodafone, é o segundo maior acionista, com 10,2% através da Orientempo, seguido da Lusofinança (que tem como acionista de referência Filipe de Botton) e Menino Investimentos Lda (acionista de referência Alexandre Relvas), ambos com 4,5% cada, de acordo com os dados.
A Ribacapital SGPS, que tem como acionista de referência João Talone, detém 3,15%, e a Teak Capital (Carlos Moreira da Silva) é acionista com 1,49%.
José Manuel Fernandes detém menos 1% do Observador, tal como Rui Ramos.
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