Assembleia-geral da Pharol adiada para 8 de janeiro por falta de quórum
A Pharol adiou a assembleia-geral extraordinária de hoje para o dia 08 de janeiro, depois de não ter assegurado o quórum mínimo para levar a cabo as votações, de acordo com um comunicado.
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Economia Pharol
Na nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa (ex-Portugal Telecom) explicou que, tendo em conta que o primeiro ponto da ordem de trabalhos "tem como objeto uma alteração aos estatutos da sociedade para o que é necessária a presença ou representação de acionistas detentores de, pelo menos, ações correspondentes a 1/3 do capital", o grupo foi obrigado a adiar a reunião.
"A lista de presenças na assembleia-geral evidencia que não se encontram presentes ou representados acionistas que perfaçam 1/3 do capital social" e, por isso, "foi declarada a inexistência de quórum constitutivo mínimo para que a assembleia pudesse funcionar e deliberar", de acordo com o comunicado.
Na reunião de 08 de janeiro, a AG "poderá constituir-se e deliberar sobre a referida ordem de trabalhos com qualquer número de acionistas presentes ou representados", adiantou a Pharol.
Em causa está a redução para seis do número de membros do Conselho de Administração, com consequente "destituição imediata" de três dos nove administradores, um dos quais renunciou, entretanto, ao cargo.
Nos termos do ponto um da convocatória para a assembleia-geral extraordinária divulgada na página eletrónica da CMVM, os acionistas da Pharol serão chamados a "deliberar sobre a redução dos números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da sociedade", de forma que o intervalo se situe entre os três e os sete membros, contra os atuais nove a 11.
"Caso seja aprovada a redução dos números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da sociedade", os acionistas irão então votar, segundo o ponto dois da ordem de trabalhos, a "destituição, com efeitos imediatos, de Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure, de Jorge Augusto Santiago das Neves e de Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond, de membros do Conselho de Administração da sociedade".
Entretanto, e antecipando-se à reunião, o empresário brasileiro Nelson Tanure renunciou ao cargo de membro não executivo do Conselho de Administração da Pharol, segundo um comunicado divulgado no passado dia 10 de dezembro na CMVM.
Apresentada pelo acionista Real Vida Seguros, a proposta de redução do número de membros do Conselho de Administração é justificada com o facto de, "ao longo dos últimos anos", ter vindo a "ocorrer uma redução do escopo da atividade da sociedade, que se limita hoje, essencialmente, à gestão da participação no capital social da Oi, SA".
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