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Preços das casas sobem 10% no terceiro trimestre mas vendas caem

O Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 10,3% e a venda de casas diminuiu 0,2% no terceiro trimestre de 2019, face ao período homólogo do ano anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Preços das casas sobem 10% no terceiro trimestre mas vendas caem
Notícias ao Minuto

13:26 - 23/12/19 por Lusa

Economia INE

No terceiro trimestre deste ano, o IPHab registou um aumentou em termos homólogos de 10,3%, superior em 0,2 pontos percentuais face ao observado no trimestre precedente.

Nas duas categorias de habitações (existentes e novas), o INE assinala que os preços das habitações existentes cresceram 10,6%, acima do ritmo de subida dos preços das habitações novas que foi de 9,3%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 10,6% e 9,3%, respetivamente.

O IPHab aumentou 1,2% entre o 2.º e o 3.º trimestre deste ano, o mais baixo ritmo de crescimento dos últimos quatro trimestres, com taxas de variação de 1,4% e 0,3%, respetivamente, para as habitações existentes e novas.

O INE refere também que no 3.º trimestre deste ano, a taxa de crescimento média anual do IPHab foi 9,8%, o que se traduz num acréscimo de 0,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior, com o aumento dos preços das habitações existentes a situar-se em 10,1%, mais intenso que o verificado no caso das habitações novas (8,5%).

Os dados do INE revelam ainda, que entre julho e setembro de 2019, foram transacionadas 45.830 habitações, o que representa uma redução de 0,2% comparativamente com o mesmo trimestre de 2018.

Das transações realizadas, 85,2% respeitaram a habitações existentes, perfazendo um total de 39.054 unidades, mais 0,2% face ao 3.º trimestre de 2018. A redução observada no número de transações no trimestre deveu-se às habitações novas, com uma variação homóloga de -2,5%.

O número de transações entre o 2.º e o 3.º trimestre aumentou 7,6% (-2,8% no trimestre anterior), evolução comum a ambas as categorias, com variações de 11,0% e 7,0% nas habitações novas e existentes, respetivamente.

O valor das habitações transacionadas aproximou-se dos 6,5 mil milhões de euros no 3.º trimestre deste ano, mais 3% na comparação com idêntico período do ano passado.

No trimestre em análise observou-se uma subida homóloga de 3,5% no valor das transações das habitações existentes, para 5,2 mil milhões de euros e um aumento de 0,9% no valor das habitações novas, para 1,3 mil milhões de euros.

De acordo com o INE, em relação ao trimestre anterior, o valor das transações de alojamentos, no 3.º trimestre deste ano, subiu 6,6% interrompendo três trimestres consecutivos de queda em cadeia.

O crescimento no valor das transações foi extensível a ambos os tipos de habitações, 7,0%, no caso das habitações existentes e 4,8% nas habitações novas, realça o INE.

Entre julho e setembro de 2019, transacionaram-se 15.489 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 13.302 na região Norte, que no seu conjunto representaram 62,8% do total de transações.

No 3.º trimestre de 2019 observou-se um aumento homólogo do número de transações na Região Autónoma dos Açores (23,1%), no Alentejo (11,3%), no Centro (11,0%) e na Região Autónoma da Madeira (0,6%).

O Algarve registou, pelo quarto trimestre consecutivo, uma redução no número de transações, fixando-se em -10,0%.

Também a Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte apresentaram taxas de variação negativas pelo segundo trimestre consecutivo, de -4,3% e -2,9%, respetivamente (-9,4% e -9,2%, pela mesma ordem, para o 2.º trimestre de 2019).

Entre julho e setembro de 2019, a Região Autónoma dos Açores (33,0%), o Centro (23,6%), o Alentejo (10,0%), o Norte (5,8%) e o Algarve (0,6%) registaram um aumento homólogo do valor das habitações transacionadas.

A Área Metropolitana de Lisboa (-3,2%) e a Região Autónoma da Madeira (-2,8%), apresentaram variações negativas. Com este registo, a Área Metropolitana de Lisboa, tornou-se a primeira região desde o primeiro trimestre de 2016 a apresentar uma taxa de variação homóloga negativa no valor das transações em dois trimestres consecutivos, refere ainda o INE.

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