Wall Street encerra semana com a tendência de superação de recordes
A bolsa nova-iorquina fechou a semana mantendo a tendência de superação consecutiva de recordes dos seus índices mais emblemáticos, graças ao entusiasmo dos investidores com os resultados das empresas e os desenvolvimentos na frente comercial.
© Reuters
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,17%, para os 29.347,15 pontos.
Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq avançou 0,34%, para as 9.388,94 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,38%, para as 3.329,51.
No conjunto da semana, o Dow Jones ganhou 1,3%, o Nasdaq valorizou 1,7% e o S&P500 subiu 1,5%.
"Os investidores conseguiram ganhos importantes esta semana", sintetizou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
"A base desta evolução são os bons números económicos e resultados (empresariais) sólidos", acrescentou este analista, que preveniu para a possibilidade de um recuo técnico de pequena amplitude ocorrer em breve.
Entre os grandes nomes da praça nova-iorquina a divulgarem resultados trimestrais na semana que agora acaba estiveram a seguradora UnitedHealth, a gestora de ativos BlackRock e o banco Morgan Stanley, que divulgaram números melhores do que os esperados pelos investidores.
Segundo o gabinete de estudos Factset, um pouco mais de 8% das empresas do S&P500 já divulgaram as suas contas, das quais cerca de três quartos saíram acima das expetativas.
Na semana que se segue são esperados os resultados de conglomerados como Netflix, Intel e IBM.
Na frente dos indicadores, o lançamento da construção de casa novas nos EUA, em dezembro, registou uma forte alta, de 16,9%, atingindo o nível mais elevado desde dezembro de 2006, graças a uma meteorologia amena e taxas de juro baixas, segundo os dados do Departamento do Comércio, divulgados na sexta-feira.
Ao contrário, a produção industrial norte-americana recuou 0,3% em dezembro, em relação a novembro, ficando abaixo das expetativas, devido à queda no aquecimento, na sequência de temperaturas extraordinariamente amenas, segundo dados publicados hoje pela Reserva Federal.
Por seu lado, a China viu a sua produção industrial cair 6,1% em 2019, para o nível mais baixo em cerca de 30 anos, segundo estatísticas divulgadas hoje. Esta diminuição de ritmo foi atribuída à intensificação do confronto comercial com os EUA.
Na quarta-feira, Washington e Pequim assinaram um acordo comercial preliminar, visto como uma trégua no braço-de-ferro que China e EUA mantêm há cerca de dois anos.
Menos de 24 horas depois, o Congresso norte-americano aprovou o novo acordo de comércio entre EUA, México e Canadá.
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