Ocupação dos hotéis nacionais subiu para 60% em novembro

A taxa de ocupação dos hotéis portugueses subiu 0,6 pontos percentuais (p.p.) em novembro do ano passado, em termos homólogos, para 60%, segundo dados divulgados hoje pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

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Lusa
29/01/2020 16:27 ‧ 29/01/2020 por Lusa

Economia

AHP

 

Em comunicado, a associação referiu que de acordo com o AHP Tourism Monitors, uma ferramenta de recolha de dados, em novembro de 2019 a taxa de ocupação nacional "fixou-se nos 60%, enquanto o preço médio por quarto ocupado (ARR) se manteve inalterado face ao mesmo mês do ano anterior e o preço médio por quarto disponível (RevPar) cresceu 1%".

Quanto à evolução da taxa de ocupação, a AHP destacou "o crescimento expressivo neste indicador nos destinos Estoril/Sintra (mais 5,85 p.p.), Costa Azul (mais 5,3 p.p.) e Minho (mais 5,08 p.p.)".

Em contrapartida, Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, indicou que a associação continua preocupada "com o destino turístico Madeira, que este mês volta a registar uma quebra bastante acentuada na taxa de ocupação, menos 7,58 p.p. "o que teve impacto "no RevPar da hotelaria da região, que decresceu 10%".

Já quanto ao ARR, a sua variação manteve-se inalterada, "tendo-se fixado nos 76 euros. Neste indicador, a destacar o crescimento expressivo dos destinos Minho (mais 16%), Estoril/Sintra (mais 10%) e Aveiro (mais 8%)", de acordo com o comunicado da associação.

De acordo com a AHP, o RevPar fixou-se nos 45 euros, mais 1% do que no período homólogo. "Em termos absolutos, Lisboa foi o destino com o RevPar mais elevado (87 euros), seguido do Grande Porto (50 euros) e de Estoril/Sintra (47 euros)".

A associação revelou ainda que os hotéis de cinco estrelas "são os que apresentam o maior crescimento homólogo em taxa de ocupação (mais 3%)", mas no que diz respeito ao ARR foram "as duas, mais 9%, e as três estrelas, mais 3%, que mais subiram face a novembro de 2018".

A AHP recordou ainda o impacto da Web Summit no setor em novembro - de 04 a 07 -, sendo que nos dias do evento "a taxa de ocupação de Lisboa foi de 94%, mais 1 p.p. do que no mesmo período de 2018", mas o preço médio decresceu, face ao mesmo período do ano anterior, em 9%, para 155 euros.

A AHP estima que quem viajou para o evento, tenha gastado "em média 3 milhões de euros por dia na hotelaria da cidade de Lisboa, o que representa cerca de 12 milhões de euros nos quatro dias".

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