Covid-19. China vai recolher, desinfetar (e até mesmo destruir) dinheiro
Medida tem como objetivo conter a propagação do vírus.
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Economia Dinheiro
O novo coronavírus, também conhecido por Covid-19, continua a atingir a China - chegando, aos poucos, a vários pontos do globo - e, por isso, são necessárias medidas para conter a propagação do vírus. Foi a pensar nisto que o Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) decidiu avançar com uma desinfeção do dinheiro em circulação, que pode levar mesmo à sua destruição.
De acordo com a CNN, estas novas medidas estão incluídas na estratégia do banco central para conter o Covid-19, que já matou mais de 1.500 pessoas em todo o mundo.
Como parte desta iniciativa, todos os bancos chineses devem, a partir de agora, lavar - literalmente - o dinheiro, sujeitando as notas a radiações ultravioleta e elevadas temperaturas. Depois, o dinheiro deverá ser armazenado entre sete a 14 dias antes de ser colocado novamente em circulação.
Além disso, o dinheiro proveniente de zonas consideradas de elevado risco será "especialmente tratado" e devolvido ao banco central, ao invés de ser sujeito aos cuidados em cima descritos. Nestas circunstâncias, o dinheiro pode mesmo ser destruído.
Para compensar, o banco vai emitir notas novas, à semelhança da injeção de capital que fez em Wuhan, local onde nasceu o vírus, em janeiro.
Ainda de acordo com a CNN, não é claro se o dinheiro pode, efetivamente, servir como 'transporte' do vírus, uma vez que nas superfícies o período de vida é muito reduzido. Além disso, a percentagem de pessoas que utiliza dinheiro na China é reduzida, sendo que a maioria prefere pagar através de apps no telemóvel.
Seja como for, as autoridades chinesas não parecem querer arriscar. Um estudo realizado em 2017, e citado pela CNN, revela que foram encontrados em notas ADN de animais de estimação, vestígios de drogas, bactérias e vírus.
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