De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, que cita dados do Banco Nacional de Angola, as reservas brutas desceram no primeiro mês do ano, de 15,86 mil milhões de euros, para 15,52 mil milhões de euros.
No final de janeiro, o gabinete de estudos económicos do Banco de Fomento Angola tinha dito que as reservas internacionais líquidas de Angola subiram 11,2% no ano passado, para 10,7 mil milhões de euros, acima do acordado com o FMI.
"As reservas internacionais líquidas chegaram a 11,8 mil milhões de dólares [10,7 mil milhões de euros] no final de 2019, um aumento anual de 1,2 mil milhões de dólares [1,08 mil milhões de euros], representando 11,2%, e 2,8 mil milhões de dólares [2,5 mil milhões de euros] acima do valor acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que é de 9,4 mil milhões de dólares [8,5 mil milhões de euros]", lê-se na nota enviada aos clientes.
No documento, os analistas acrescentavam que face a novembro as reservas caíram ligeiramente, 500 milhões de dólares (453 milhões de euros), representando mais de 6 meses e meio de importações.
Na análise, os economistas sublinham também que os empréstimos que os bancos têm dificuldades em cobrar (crédito malparado) representavam 34,6% do total em setembro do ano passado, o que revela uma subida de 6,9 pontos percentuais relativamente ao mesmo período de 2018.