Devido ao Covid-19, TAP lança licenças sem vencimento de um a três meses

A TAP abriu um programa de licenças sem vencimento a todos os trabalhadores do negócio da aviação, por um período mínimo de 30 dias e máximo de 90 dias, que abrange os meses de abril, maio e junho.

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Lusa
06/03/2020 09:32 ‧ 06/03/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

Segundo o comunicado enviado pelos recursos humanos aos trabalhadores na quinta-feira à noite, a que a Lusa teve acesso, o programa voluntário e temporário de licenças sem vencimento tem como objetivo "dimensionar a força de trabalho à atividade operacional atual", que teve uma queda acentuada devido à propagação do novo coronavírus.

Os interessados em aderir ao programa, que abrange pilotos e tripulantes de cabine, devem inscrever-se, indicando o período pretendido - entre um e três meses, período durante o qual os trabalhadores "mantêm o direito de facilidades de passagem, bem como o seguro de saúde", lê-se no documento.

Na mesma informação, é explicitado que os pedidos de licenças sem vencimento de pessoal navegante (pilotos e tripulantes) apenas para o mês de abril "devem ser enviados [para o email indicado] até 10 de março, inclusive", enquanto os restantes pedidos, de pessoal de terra para os meses de abril, maio e junho e de pessoal navegante para maio e junho podem ser enviados até 15 de março.

"Todos os pedidos serão objeto de análise e decisão da comissão executiva", alertam os recursos humanos da TAP, realçando que "o pedido [de licença sem vencimento] não implica a aceitação automática do mesmo".

Segundo a empresa, a resposta aos pedidos será dada durante a semana de 23 de março.

A TAP admite ainda que podem ser equacionadas "prorrogações das licenças sem vencimento" para além do período previsto, "se tal se verificar oportuno e necessário".

Na quinta-feira, a comissão executiva da TAP anunciou a implementação de medidas para reduzir e controlar custos, incluindo a suspensão ou adiamento de investimentos e de contratações e a "implementação de programas de licenças sem vencimento temporárias", segundo uma nota enviada aos trabalhadores.

"Vamos implementar um conjunto de iniciativas que visam controlar e reduzir custos como suspensão ou adiamento de investimentos não críticos, corte de despesas acessórias, renegociação de contratos e prazos de pagamento, antecipação de crédito junto de fornecedores, suspensão de contratações de novos trabalhadores, bem como a implementação de programas de licença sem vencimento temporárias", refere a comissão executiva liderada por Antonoaldo Neves.

Na mesma nota, a TAP diz aos colaboradores que "a evolução do surto do coronavírus tem tido também um crescente impacto na economia global, sendo os setores do turismo e da aviação civil dos mais impactados".

Segundo a comissão executiva da transportadora, "em janeiro e fevereiro não houve impacto negativo" no negócio, mas "nos últimos dias observou-se uma significativa quebra nas reservas, com impacto direto" nas vendas.

Por isso, a TAP resolveu implementar medidas para a "adequação da oferta" e "gestão cuidada da posição de caixa, para continuar a manter a liquidez necessária que a atividade exige", lê-se na nota.

A companhia aérea vai, assim, cancelar cerca de mil voos em março e abril, "reduzindo a capacidade em 4% em março e 6% em abril, o que representa um total de cerca de 1.000 voos", explicou a empresa, num comunicado hoje enviado às redações.

Segundo esta nota, os cancelamentos "incidem especialmente na operação para cidades nas regiões mais afetadas, sobretudo Itália, mas contemplam também a redução de oferta em outros mercados europeus que mostram maiores quebras da procura, como Espanha ou França", incluindo ainda "alguns voos intercontinentais, dado o modelo de operação da TAP, como companhia de longo curso e conexão".

Na quinta-feira, a comissão executiva da TAP anunciou a implementação de medidas para reduzir e controlar custos, incluindo a suspensão ou adiamento de investimentos e de contratações e a "implementação de programas de licenças sem vencimento temporárias", segundo uma nota enviada aos trabalhadores. 

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, considerou na quinta-feira ser "normal" as medidas anunciadas pela TAP para reduzir a sua operação e custos, sublinhando que se trata de uma atividade de gestão, tendo em conta os impactos provocados pelo novo coronavírus.

"Vamos implementar um conjunto de iniciativas que visam controlar e reduzir custos como suspensão ou adiamento de investimentos não críticos, corte de despesas acessórias, renegociação de contratos e prazos de pagamento, antecipação de crédito junto de fornecedores, suspensão de contratações de novos trabalhadores, bem como a implementação de programas de licença sem vencimento temporárias", refere a comissão executiva liderada por Antonoaldo Neves.

Na mesma nota, a TAP diz aos colaboradores que "a evolução do surto do coronavírus tem tido também um crescente impacto na economia global, sendo os setores do turismo e da aviação civil dos mais impactados".

Segundo a comissão executiva da transportadora, "em janeiro e fevereiro não houve impacto negativo" no negócio, mas "nos últimos dias observou-se uma significativa quebra nas reservas, com impacto direto" nas vendas.

Por isso, a TAP resolveu implementar medidas para a "adequação da oferta" e "gestão cuidada da posição de caixa, para continuar a manter a liquidez necessária que a atividade exige", lê-se na nota.

A companhia aérea vai, assim, cancelar cerca de mil voos em março e abril, "reduzindo a capacidade em 4% em março e 6% em abril, o que representa um total de cerca de 1.000 voos", explicou a empresa, num comunicado hoje enviado às redações.

Segundo esta nota, os cancelamentos "incidem especialmente na operação para cidades nas regiões mais afetadas, sobretudo Itália, mas contemplam também a redução de oferta em outros mercados europeus que mostram maiores quebras da procura, como Espanha ou França", incluindo ainda "alguns voos intercontinentais, dado o modelo de operação da TAP, como companhia de longo curso e conexão".

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