A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de restringir a entrada de cidadãos europeus em território norte-americano, colocará em causa duas centenas de voos da TAP, de acordo com cálculos do ECO. Questionada pelo Notícias ao Minuto, fonte oficial da companhia aérea disse que para já não há comentários a fazer sobre o tema.
Em causa está a decisão tomada por Trump, no final do dia de quarta-feira, de restringir a entrada de cidadãos europeus nos EUA, numa tentativa de conter a propagação do novo coronavírus. Esta medida, como seria de esperar, significará uma fatura pesada para as companhias aéreas que operam ligações entre a Europa e os EUA.
A TAP realiza 49 voos semanais entre Portugal e os EUA, o que significa que uma paralisação de um mês ditará o cancelamento de duas centenas de voos.
Isto acontece numa altura em que a companhia aérea anunciou já o cancelamento de 3.500 voos por causa do Covid-19, equivalentes a 7% dos voos programados em março, 11% em abril e 19 % em maio. A TAP justificou esta medida com a "quebra nas reservas de viagens para os próximos meses que se tem verificado nos últimos dias" devido à pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a informação que consta no site da companhia aérea, a TAP opera voos para Boston, Chicago, Miami, Nova Iorque, São Francisco e Washington.