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Procura de conservas aumentou mas lojas ainda estão a escoar stocks

A Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) afirmou hoje que há um aumento da procura de conservas de pescado (atum e sardinha) nas lojas, mas estas ainda estão a escoar os seus 'stocks'.

Procura de conservas aumentou mas lojas ainda estão a escoar stocks
Notícias ao Minuto

13:29 - 12/03/20 por Lusa

Economia Covid-19

"Ainda é uma questão recente. Há um aumento da procura de conservas de pescado nas lojas, sobretudo de atum e sardinha, que são as mais conhecidas dos portugueses, mas as lojas ainda estão a escoar os seus 'stocks'", disse à agência Lusa a porta-voz da associação, Marta Azevedo.

E prosseguiu: "De momento, a indústria conserveira não tem problemas" e está "perfeitamente confortável" em termos de produção e de 'stocks'.

"Estamos preparados para o aumento da procura que se está a verificar devido à situação nacional [que se prende com o afluxo às lojas por causa do surto do novo coronavírus]. Eventualmente, só final da próxima semana a indústria terá conhecimento efetivo dos eventuais reflexos do aumento de procura que se está a fazer sentir", salientou a responsável.

A porta-voz da ANIP referiu ainda à Lusa que "não há problemas de acesso à matéria-prima, uma vez que o pescado provém de águas nacionais", e lembrou que, além das fábricas terem os seus 'stocks', a oferta de conservas "é alargada", incluindo cavala, polvo, carapau ou mesmo bacalhau.

Além disso, explicou à Lusa que os 'stocks' da indústria de conservas "são suficientes" e que se "pode jogar" com os 'stocks' de conservas que se destinam aos mercados externos e os 'stocks' para o mercado nacional.

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu para 78 em Portugal, mais 19 do que os contabilizados na quarta-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, há 637 casos suspeitos, dos quais 133 aguardam resultado laboratorial.

Segundo a DGS, há ainda 4.923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

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