STAL propõe "redução máxima" de trabalhadores dos serviços públicos

O sindicato que representa os trabalhadores da administração local e regional propôs hoje nove medidas, entre as quais a "redução máxima" de funcionários em serviço efetivo, para diminuir o perigo de contágio pela Covid-19 para estes profissionais, foi anunciado.

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Lusa
17/03/2020 21:45 ‧ 17/03/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

 

De acordo com um comunicado divulgado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionários e Afins (STAL) apela à tomada de "medidas extraordinárias" para garantir a segurança destes funcionários, que continuam a assegurar "o funcionamento dos serviços públicos".

Por essa razão, o STAL propõe a "redução máxima de trabalhadores em serviço efetivo", o atendimento ao público apenas pela "via presencial reduzido à sua expressão mínima" ou na totalidade, e a adoção de medidas preventivas de distanciamento no atendimento presencia, como, por exemplo, a instalação de uma "barreira protetora".

A "desinfeção extraordinária" em locais de atendimento ao público, transporte de trabalhadores, balneárias, vestiários, viaturas e ferramentas de trabalho, assim como a aquisição de sacos de plásticos para papeleiras "de forma a reduzir o contacto dos trabalhadores com os resíduos", também são medidas reivindicadas pelo sindicato.

O STAL propôs também a suspensão "imediata da abertura de sacos de plástico de resíduos sólidos, seja para efeito de fiscalização, separação de resíduos para reciclagem ou outros", e o pagamento integral "da retribuição a todos os trabalhadores", de modo a garantir a "tranquilidade social".

Esta unidade sindical considera que, "apesar de mal remunerados, os trabalhadores da administração local, regional e empresas concessionárias, são fundamentais para manter o funcionamento dos serviços públicos".

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448,

Na segunda-feira foi anunciada a primeira morte pela doença no país.

Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

O país está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira, impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras, e anunciou o controlo de fronteiras terrestres com Espanha.

O Governo declarou também hoje estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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