Maxyield recomenda à CMVM e Euronext suspensão das negociações
A Maxyield -- Clube dos pequenos acionistas recomendou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e à Euronext Lisboa a suspensão da negociação de valores mobiliários no mercado regulamentado, perante o impacto da pandemia Covid-19.
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Economia Ações
"A Maxyield recomenda à CMVM e Euronext Lisboa a suspensão da negociação de valores mobiliários em mercado regulamentado, por estarem reunidas circunstâncias suscetíveis de, com razoável grau de probabilidade, perturbar o desenvolvimento da negociação bolsista", indicou, em comunicado.
De acordo com a mesma fonte, a suspensão deverá ser feita "pelo prazo mais curto possível e necessário" às condições de racionalidade da negociação bolsista.
Atualmente, vivemos na "antecâmara de uma crise económica mundial e de uma economia de guerra", que poderão atingir os limites de uma depressão, impondo uma redução do valor das empresas cotadas ou o desaparecimento das que registarem um forte impacto nos seus negócios, afirmou a Maxyield.
"As lições da grande depressão ocorrida em 1929 e os ensinamentos da grande recessão verificada em 2008, recomendam a adoção de medidas de natureza prudencial a nível dos mercados bolsistas, em contexto semelhante à situação presente", sublinhou.
Atualmente, a Maxyield -- Clube dos pequenos acionistas conta com 25 investidores privados, com ações e empresas cotadas no principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20.
Hoje, a bolsa de Lisboa voltou a encerrar em terreno negativo, após o alívio registado na sessão anterior, com o índice PSI20 a perder 5,03% para 3.641,80 pontos, acompanhando as descidas na Europa.
No resto da Europa, Paris desceu hoje 5,94%, Frankfurt 5,56%, Londres 3,74%, Madrid 3,44% e Milão recuou 1,27%, com os mercados a mostrarem algum ceticismo depois das medidas anunciadas por vários governos para travar os efeitos económicos do coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até quarta-feira, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
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