Acionistas da Pharol aprovam contas de 2019
Os acionistas aprovaram também a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização.
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Economia Contas
Os acionistas da Pharol (ex-Portugal Telecom) aprovaram hoje, em assembleia-geral, as contas de 2019, ano que a empresa encerrou com um lucro de 20,7 milhões de euros.
Segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os acionistas aprovaram o relatório de gestão, o balanço e as contas individuais, relativos ao exercício de 2019, o relatório de gestão, o balanço e as contas consolidadas, relativos ao exercício de 2019, bem como a proposta de aplicação de resultados.
Foi ainda aprovada a aquisição e a alienação de ações próprias pela empresa, "sujeitas a decisão do Conselho de Administração tendo em conta a situação do mercado, pelo período de dezoito meses contados da deliberação".
A contrapartida, nas aquisições, deve situar-se "num intervalo de 25% para menos e para mais relativamente à cotação mais baixa e média, respetivamente, das ações a adquirir no Euronext Lisbon, durante as três sessões de mercado regulamentado imediatamente anteriores à data de aquisição ou à constituição do direito de aquisição ou atribuição de ações, ou corresponder ao preço de aquisição resultante de instrumentos financeiros contratados".
Nas alienações, não deve a contrapartida ser "inferior em mais de 25% à cotação média no Euronext Lisbon das ações a alienar durante as três sessões de mercado regulamentado imediatamente anteriores à alienação, fixando ainda as demais condições aplicáveis a tais operações".
Os acionistas aprovaram também a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Pharol.
Em 28 de fevereiro, a Pharol comunicou à CMVM que encerrou 2019 com um lucro de 20,7 milhões de euros, após um prejuízo de 5,6 milhões no ano anterior.
Na informação divulgada na altura, a Pharol referia que o lucro registado "reflete essencialmente o ressarcimento de danos no âmbito do acordo entre a Oi e a Bratel Sarl, no montante de 36,8 milhões de euros", "uma perda de 11,6 milhões de euros decorrente da redução do valor expectável de recuperação dos créditos sobre a Rio Forte" e "os custos operacionais consolidados de 4,2 milhões de euros".
O resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) recorrente foi negativo em 4,2 milhões de euros em 2019, contra 5,3 milhões de euros negativos no ano anterior.
Em 31 de dezembro de 2019, a Pharol detinha como principais ativos 326.259.859 ações ordinárias e 1.800.000 ações preferenciais da operadora brasileira Oi, representativas de 5,5% do capital social total, e instrumentos de dívida da Rio Forte Investments, com um valor nominal de 897 milhões de euros.
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