Orçamento Regional para 2014 é "inimigo das populações"
O presidente do PS-Madeira, Vitor Freitas, afirmou hoje que o Orçamento Regional para 2014 que será discutido na próxima semana é "inimigo das populações", sustentando que o executivo tem "folgas para fazer uma política diferente".
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Economia PS/Madeira
"Este Orçamento pode ser amigo do Governo mas é inimigo das populações. Este Orçamento pode ser amigo daqueles que querem impor à Região um determinado tratamento de choque mas é inimigo do emprego, das pessoas e das próprias empresas", disse o líder socialista após uma reunião com representantes da União dos Sindicatos da Madeira (USAM).
A reunião aconteceu no âmbito de uma ronda de encontros programada para debater a proposta do Governo Regional na ordem dos 1.600 milhões de euros que será discutida e votada na Assembleia Legislativa da Madeira de 17 a 20 de dezembro.
"Estamos contra o Orçamento Regional para 2014 que é balizado pelo programa de ajustamento da Madeira, a Lei de Finanças Regionais que tira mais 50 milhões de euros [à região que a anterior]", declarou o responsável socialista insular, admitindo que o partido "olha para 2014 com muita preocupação, nomeadamente a nível social"
Segundo o presidente do PS-M, enquanto "for este Governo Regional sem qualquer capacidade negocial, o resultado será a Madeira ter uma cópia do Orçamento de Estado aplicado à região".
Vitor Freitas argumentou que, apesar das exigências do programa de ajustamento celebrado entre a Madeira e a República determinar que todas as medidas do Orçamento de Estado têm de ser aplicadas na região, "há folgas que deviam ser utilizadas para fazer uma política diferente".
E o responsável apontou "o caso do Jornal da Madeira, o financiamento ao desporto, a necessidade de combater desperdícios, as propostas apresentadas pelo PS de corte de 50 por cento nas transferências de reformas e vencimentos".
"Há folga para ter políticas diferentes", realçou Vitor Freitas, mencionando que "falta ao Governo Regional demonstrar se quer continuar a fazer aqui a política que fez ou se há um golpe de asa, arrependimento, na discussão do Orçamento Regional no sentido de alterar algumas questões", frisou.
Mas, na opinião do líder socialista insular, o executivo madeirense "está bloqueado, está a divertir-se com coisas e lutar internas (...) quando muitas pessoas passam dificuldades".
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