"Construímos um resultado que dispensa segundo programa"
O primeiro-ministro disse esta noite, em entrevista à TVI e TSF que está em condições de dizer aos portugueses que ao longo destes construímos um resultado que dispensa um segundo programa”. Até porque, de acordo com Pedro Passos Coelho, “colocar tudo a perder seria um disparate”.
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Economia Pedro Passos Coelho
“Estou em condições de dizer aos portugueses que ao longo destes anos construímos um resultado que dispensa um segundo programa”, afirmou esta noite o primeiro-ministro aos microfones da TVI e TSF.
Entrevistado por Judite Sousa e Paulo Baldaia, Pedro Passos Coelho salientou que não quis “colocar um fantasma sobre um segundo resgate, quis [apenas] que o País tivesse a consciência que depois dos esforços feitos. Colocar tudo a perder seria intolerável e um disparate”.
“Não posso jurar que Portugal nunca mais poderá enfrentar outro programa”, admitiu. Contudo, “temos uma posição líquida sobre o exterior que não tínhamos há vários anos”.
Além disso, “um programa cautelar, se vier a ser adoptado, tem a duração de um ano, o que cabe perfeitamente naquilo que é o mandato deste Governo e da maioria que o suporta, que vigorará até às próximas eleições legislativas, que ocorrerão, dentro das circunstâncias normais, que eu espero que se verifiquem, em Setembro de 2015", rematou referindo que “não há nenhuma razão, nessa medida, para que um programa que cabe dentro da execução do mandato do Governo tenha de ter como exigência o apoio do principal partido da oposição”.
O primeiro-ministro considerou que, em qualquer caso, "é importante que possa existir sobre o futuro, sobre o médio e o longo prazo, um entendimento o mais alargado possível entre as principais forças políticas que têm vocação de Governo", pelo que “nunca deixaremos de procurar o envolvimento do PS de modo a garantir que qualquer programa que vier a ser realizado, se vier a ser realizado, resulte de um entendimento tão alargado quanto possível".
O chefe de Estado sublinhou também que o Governo esteve a “preparar o País para uma reforma estrutural que levasse a um crescimento da economia” e que apesar de o plano não estar concluído, “está amplamente criado”.
Passos Coelho abordou ainda os “resultados positivos” da economia, alcançados no meio de “ventos adversos”.
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